CORRIDA DAS DEZENAS
Mostrar a importância do trabalho em grupo é o destaque desse jogo, que desenvolve o aprendizado das grandezas numéricas.
-IDADE: A partir de sete anos.
- O QUE DESENVOLVE: Conceito de grandeza numérica, raciocínio rápido, capacidade de criar estratégias, entrosamento de equipe e habilidade de movimento.
- COMO JOGAR: A classe é dividida em quatro equipes. Um jeito interessante de unir os alunos é fazer uma brincadeira com fitas coloridas. Quem pegar os fios de mesma cor fica em uma equipe. Use a quadra de vôlei ou trace, com giz, duas linhas paralelas, distantes de 5 a 10 metros uma da outra, no chão do pátio. Os grupos se organizam lado a lado atrás de uma linha. Seus integrantes dispõem-se em fila. Na outra linha e na mesma direção de cada grupo, fica um balde vazio. Cada grupo recebe uma bola de futebol, três bolas de tênis e nove bolinhas de gude (em caixas de sapato separadas)e nove contas de colar – ou outras bolinhas menores que as de gude – num pratinho. As bolas simbolizarão, da maior para a menor, o milhar, a centena, a dezena e a unidade. Escolha um número até 1399 (pois há apenas uma bola para o milhar e outras três para a centena) e dê um ou dois minutos para a equipe definir sua estratégia para representá-lo com as bolas. O primeiro de cada fila pega uma das bolas do conjunto, coloca em uma colher de sopa e leva até o balde. Se a bola cair no caminho, a criança deve voltar ao ponto inicial e refazer o percurso. A bola de futebol é a única que pode ser levada com pequenos chutes, caso caia no chão. Os alunos voltam e entregam a colher ao próximo da fila. Eles se revezam até conseguir levar a quantidade suficiente de bolas para montar o número. Cada criança pega uma bola por vez em qualquer ordem, a da dezena antes da centena, por exemplo. Caso a equipe perceba que carregou uma bola errada, terá de gastar uma passagem para trazê-la de volta. A equipe que terminar primeiro grita: “Formamos!” Você confere. Se o grupo que chegou primeiro formou corretamente, é o vencedor. Conte também os números dos outros grupos para verificar o aprendizado. E parabenize todos que chegaram à resposta correta. Faça outras partidas, alternando números com milhar, centena, dezena e unidade, até que o interesse da turma diminua.
MÚSICA EM LETRA
O texto não tem sentido. Nem precisa! O que importa aqui é criar uma coreografia bem animada
- IDADE A partir de sete anos.
- O QUE DESENVOLVE Percepção auditiva, criatividade, coordenação motora e socialização.
- M ATER I A L Papel e caneta ou lápis.
-ORGANIZAÇÃO A turma se divide em grupos.
- COMO BRINCAR Peça aos alunos para criarem uma seqüência de movimentos baseada no texto abaixo. Depois, eles podem inventar uma melodia.
MIS CLOF DARA DARA TIRO LIRO / CLI CLE CLOF DARA DARA TIRO LÁ / É TCHUNG, ÉTCHUNG, É TCHUNG / BIRI BIRI SENG CATAFARIUNG / É TCHUNG É TCHUNG É TCHUNG/ BIRI BIRI SENG CATA CATAFAU / CATAFAU, CATAFAU, FAU, FAU / FAU, FAU.
- LEMBRET E: A turma também pode inventar um texto. Cuide apenas para que seja algo totalmente inédito. Isso evita que haja associações com músicas conhecidas.
PALAVRAS CRUZADAS
Um enigma aqui, outro ali... As crianças colocam a cabeça para funcionar e criam um
passatempo
- IDADE: A partir de sete anos.
- O QUE DESENVOLVE: Raciocínio lógico e vocabulário.
- MATERIAL: Papel e caneta ou lápis.
-ORGANIZAÇÃO: As crianças trabalham sozinhas.
- COMO BRINCAR: Distribua folhas de papel entre os alunos e peça para cada um quadriculara sua. Sugira um tema e peça para escreverem palavras relacionadas a ele nos sentidos horizontal e vertical, colocando uma letra em cada quadradinho. Explique que os termos precisam se cruzar e que nem todos os espaços precisam ser preenchidos. Depois que as crianças estiverem craques nessa etapa, preparam a folha que será entregue para o colega resolver. Nela, eles desenham somente os quadrados que utilizaram, numerando o primeiro de cada fileira ou coluna, e escrevem os enigmas, ao lado, indicando onde devem ser respondidos. A solução pode ficar atrás da folha ou no rodapé, de cabeça para baixo para dificultar a leitura de quem vai resolver.
CAIXINHA DE SURPRESAS
Quando a música pára, quem está com a caixa na mão cumpre uma tarefa.
- IDADE A partir de sete anos.
- O QUE DESENVOLVE Expressão de sentimentos.
- MATERIAL: Uma caixa, tiras de papel, canetas, um aparelho de som e CDs.
-ORGANIZAÇÃO Os alunos ficam em círculo, sentados ou em pé.
- COMO BRINCAR Elabore tarefas com as crianças. Por exemplo: abraçar todos os colegas, cantar uma música, contar um causo. Escreva cada uma em uma tira de papel e ponha em uma caixa, que deve ficar na mão de uma criança. Fique de costas para o círculo de alunos e coloque uma música. Enquanto isso, a caixa passa de mão em mão. Quando você desligar ou abaixar o som, quem estiver com a caixa sorteia um papel e cumpre a tarefa que está escrita nele.
Estas atividades foram retiradas da Apostila de Brincadeiras que encontrei na net.
Aguardem! Brevemente estarei postando novos jogos e brincadeiras!
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
JOGO DOALFABETO
Idade: A partir dos 05 anos
Quantidade de Jogadores: de 02 a 26 jogadores
Objetivo geral:
- Desenvolver a leitura
Objetivos Específicos:
- Despertar o gosto pela leitura;
- Conhecer os diferentes tipos de escritas (Caixa alta, imprensa e cursiva);
- Estimular a concentração e raciocínio lógico.
Finalidade:
Esse jogo consiste em juntar os pares das cartas associando a imagem a palavras. Não existirá vencedor ou perdedor e sim o último a completar o par de cartas.
Regras do Jogo:
( A mesma do jogo do mico)
1º. Dividir as cartas do baralho igualmente entre os participantes;
2º. Cada participante abrirá um leque com as cartas sem deixar que o outro veja;
3º. O objetivo do jogo é formar pares com as figuras e os nomes.
4º. Começa com o primeiro participante abaixando já os pares que possuir, e pegando uma carta do leque do participante do seu lado direito; E assim por diante com os outros participantes;
5º. Perde o último participante que não tiver completado o seu par e ficar com o MICO (Carta Jogo do alfabeto) pois este não possuí par;
FONTE:http://meustrabalhospedagogicos.blogspot.com
terça-feira, 26 de outubro de 2010
ATIVIDADES DE LEITURA
- LEITURA DIÁRIA OU SEMANAL: Para trabalhar com a constituição da necessidade de ler regularmente, com diferentes finalidades, em especial, para informar-se a respeito de atualidades e temas relevantes para a vida cidadã ou assuntos em desenvolvimento e estudo em aula. Trata-se de instituir um dia fixo na semana, no qual se leia em determinado horário.
- LEITURA COLABORATIVA: Trabalhar com as capacidades de leitura, estudando o texto coletivamente, por meio da leitura que mobilize nos alunos capacidades (estratégias) de leitura necessárias para a construção da sua proficiência. A idéia é que a explicitação dos modos de obter informação para responder às perguntas tornem observáveis as estratégias que cada um utiliza para significar o texto,possibilitando a apropriação dessas estratégias por quem ainda não as construiu.
- LEITURA PROGRAMADA: Trabalhar com a ampliação da proficiência dos alunos no que se refere à leitura de textos mais extensos, programando a leitura parte a parte. A partir da leitura prévia de cada parte, a professora promove a discussão coletiva das mesmas, ensinando procedimentos de recuperação da parte lida anteriormente. O trabalho de discussão compreende também a mobilização de capacidades de leitura para a atribuição de sentido ao texto, considerando suas características mais específicas.
- LEITURA EM VOZ ALTA FEITA PELO PROFESSOR: Algumas finalidades: explicitar ao aluno - por meio da fala do professor - comportamentos de leitor (critérios de escolha e apreciação das obras, por exemplo; recursos que utilizou para a escolha do texto - autor, gênero, editora, ilustrações, entre outros); possibilitar aos alunos que não leem o contato com textos em linguagem escrita de boa qualidade; possibilitar aos alunos contato com textos que não escolheriam de maneira independente; ampliar repertório de leitura.
- ATIVIDADES SEQUENCIADAS DE LEITURA: Possibilitar o estudo de determinado tema por meio de uma sequência de atividades que preveem a leitura de textos com grau crescente de ampliação e/ou aprofundamento de informações.
- LEITURA DE ESCOLHA PESSOAL: Possibilitar aos alunos a escolha de obras que contemplem suas preferências pessoais, permitindo que o professor tenha uma referência do tipo de leitura que já é da competência autônoma dos alunos.
- RODA DE LEITORES: Possibilitar a socialização das leituras realizadas de maneira independente, com a finalidade de observar comportamentos leitores já construídos pelos alunos e, ao mesmo tempo, ampliar seu repertório por meio da explicitação dos comportamentos de todos.
- LEITURA INDIVIDUAL COM QUESTÕES PARA INTERPRETAÇÃO ESCRITA: Trata-se da atividade que permite ao professor analisar qual é a proficiência autônoma de seu aluno em relação às capacidades de leitura que deverão se mobilizadas para responder às questões propostas. Não se trata, portanto, de atividade que permita intervenção processual na leitura, mas verificação de competência já constituída. É importante focalizar que a compreensão do aluno será traduzida na escrita, o que requer a utilização de uma proficiência diferente, que é a de produzir textos.
- LEITURA EM VOZ ALTA: Atividade que permite o trabalho com aspectos relativos à oralização de texto escrito como dicção, entonação, dramatização, entre outros. É preciso que aconteça em um contexto no qual oralizar texto escrito faça sentido. Para tanto, recorrer às situações enunciativas nas quais essa capacidade é solicitada: ler discurso em cerimônia de encerramento de ano letivo, de comemoração, ler textos em saraus literários, ler textos vários, em voz alta, para gravar CD de divulgação, anunciar, em supermercado, produtos e promoções, entre outras.
- LEITURA COLABORATIVA: Trabalhar com as capacidades de leitura, estudando o texto coletivamente, por meio da leitura que mobilize nos alunos capacidades (estratégias) de leitura necessárias para a construção da sua proficiência. A idéia é que a explicitação dos modos de obter informação para responder às perguntas tornem observáveis as estratégias que cada um utiliza para significar o texto,possibilitando a apropriação dessas estratégias por quem ainda não as construiu.
- LEITURA PROGRAMADA: Trabalhar com a ampliação da proficiência dos alunos no que se refere à leitura de textos mais extensos, programando a leitura parte a parte. A partir da leitura prévia de cada parte, a professora promove a discussão coletiva das mesmas, ensinando procedimentos de recuperação da parte lida anteriormente. O trabalho de discussão compreende também a mobilização de capacidades de leitura para a atribuição de sentido ao texto, considerando suas características mais específicas.
- LEITURA EM VOZ ALTA FEITA PELO PROFESSOR: Algumas finalidades: explicitar ao aluno - por meio da fala do professor - comportamentos de leitor (critérios de escolha e apreciação das obras, por exemplo; recursos que utilizou para a escolha do texto - autor, gênero, editora, ilustrações, entre outros); possibilitar aos alunos que não leem o contato com textos em linguagem escrita de boa qualidade; possibilitar aos alunos contato com textos que não escolheriam de maneira independente; ampliar repertório de leitura.
- ATIVIDADES SEQUENCIADAS DE LEITURA: Possibilitar o estudo de determinado tema por meio de uma sequência de atividades que preveem a leitura de textos com grau crescente de ampliação e/ou aprofundamento de informações.
- LEITURA DE ESCOLHA PESSOAL: Possibilitar aos alunos a escolha de obras que contemplem suas preferências pessoais, permitindo que o professor tenha uma referência do tipo de leitura que já é da competência autônoma dos alunos.
- RODA DE LEITORES: Possibilitar a socialização das leituras realizadas de maneira independente, com a finalidade de observar comportamentos leitores já construídos pelos alunos e, ao mesmo tempo, ampliar seu repertório por meio da explicitação dos comportamentos de todos.
- LEITURA INDIVIDUAL COM QUESTÕES PARA INTERPRETAÇÃO ESCRITA: Trata-se da atividade que permite ao professor analisar qual é a proficiência autônoma de seu aluno em relação às capacidades de leitura que deverão se mobilizadas para responder às questões propostas. Não se trata, portanto, de atividade que permita intervenção processual na leitura, mas verificação de competência já constituída. É importante focalizar que a compreensão do aluno será traduzida na escrita, o que requer a utilização de uma proficiência diferente, que é a de produzir textos.
- LEITURA EM VOZ ALTA: Atividade que permite o trabalho com aspectos relativos à oralização de texto escrito como dicção, entonação, dramatização, entre outros. É preciso que aconteça em um contexto no qual oralizar texto escrito faça sentido. Para tanto, recorrer às situações enunciativas nas quais essa capacidade é solicitada: ler discurso em cerimônia de encerramento de ano letivo, de comemoração, ler textos em saraus literários, ler textos vários, em voz alta, para gravar CD de divulgação, anunciar, em supermercado, produtos e promoções, entre outras.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
Como desenvolver um Portifólio
Montando portfólios reflexivos
* Por que eu quero montar um portfólio?
1. Uso pessoal;
2. Uso profissional;
3. Para pesquisar minha prática.
Dicas para montar um bom PORTFÓLIO:
* Seja organizado;
* Crie sua marca = identidade artística (autonomia);
* Seja criativo;
* Registre e reflita sobre suas ações(olhando no seu portfólio pergunte-se sobre sua prática e métodos)
Montagem
1ª página: identidade artística;
2ª página: trajetória pessoal;
3ª página; dados da escola;
4ª página em diante: identifique as classes, séries nas quais você leciona, especifique se o portfólio será de uma ou mais turmas.
Incluindo itens no Portifólio
* Registros escritos do professor e alunos;
* Fotografias das atividades e projetos (momentos mais significativos);
* Desenhos;
* Depoimentos dos colegas;
* Depoimentos dos gestores.
Registro
" O registro da reflexão sobre a prática constitui-se como instrumento indispensável à construção desse sujeito criador, desejante e autor do seu próprio sonho”. (MADALENA FREIRE)
"... registro é história, memória individual e coletiva eternizadas na palavra grafada." (ibidem)
FONTE:http://alfabetizacaoecia.blogspot.com/2010/01/dicas-para-montar-um-portifolio.html
* Por que eu quero montar um portfólio?
1. Uso pessoal;
2. Uso profissional;
3. Para pesquisar minha prática.
Dicas para montar um bom PORTFÓLIO:
* Seja organizado;
* Crie sua marca = identidade artística (autonomia);
* Seja criativo;
* Registre e reflita sobre suas ações(olhando no seu portfólio pergunte-se sobre sua prática e métodos)
Montagem
1ª página: identidade artística;
2ª página: trajetória pessoal;
3ª página; dados da escola;
4ª página em diante: identifique as classes, séries nas quais você leciona, especifique se o portfólio será de uma ou mais turmas.
Incluindo itens no Portifólio
* Registros escritos do professor e alunos;
* Fotografias das atividades e projetos (momentos mais significativos);
* Desenhos;
* Depoimentos dos colegas;
* Depoimentos dos gestores.
Registro
" O registro da reflexão sobre a prática constitui-se como instrumento indispensável à construção desse sujeito criador, desejante e autor do seu próprio sonho”. (MADALENA FREIRE)
"... registro é história, memória individual e coletiva eternizadas na palavra grafada." (ibidem)
FONTE:http://alfabetizacaoecia.blogspot.com/2010/01/dicas-para-montar-um-portifolio.html
PORTIFÓLIO
O QUE É PORTFÓLIO?
É uma técnica inovadora, de avaliar o progresso das crianças através de um conjunto de procedimentos contínuo, são instrumentos de estimulação do pensamento reflexivo. Essa técnica, pode-se dizer que é uma avaliação contínua mais autêntica, objetiva e compreensiva, permitindo acompanhar todos os processos de aprendizagem. Resumindo PORTFÓLIO não é um deposito de trabalhos “organizados” é sim um suporte para podermos observar e respeitar o ritmo e auxiliando e dialogando com as crianças sendo um ser singular. Assumimos então uma estratégia conjunta de reflexão ,ação e avaliação
1-Reflexão (ões) crítica(s) individualizada acerca do grau de participação nos projetos de ação-intervenção com objetivos previamente formulados.
2-Participação dos pais :
3-Reflexão crítica do processo de desenvolvimento do projeto e suas limitações;
4-Produtos em suportes áudio, vídeo.
5-Reflexões final: auto avaliação da participação no processo de avaliação.
CRITÉRIOS DO PORTFÓLIO:
1-Registra idéias, experiências e opiniões acerca do processo de formação. Registrar e refletir, de forma sistemática, as suas idéias, motivações, opiniões, propósitos, registra todas as considerações de ordem crítica que considera pertinente.
FICHA AVALIATIVA: CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
NÍVEL I:Satisfaz: Revela intenções claras ,mostra curiosidade e persistência.
Nível ll: Não satisfaz: com algumas dificuldades em concretizar suas idéias.
2-Desenvolve idéias através de experimentação, exploração e avaliação.
FICHA AVALIATIVA: CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
Mostra que é capaz de explorar idéias de várias formas através de experimentação de possibilidades. Conseguindo encontrar várias possibilidades novas.
NÍVEL I :Satisfaz: Seleciona, analisa e interpreta criticamente.
Nível ll: Não satisfaz: Mostra algum interesse na descoberta ,mas limita na organização da informação.
3-Revela capacidades de análise crítica dos produtos elaborados. Consegue avaliar os mesmos e (re) adequá-los à prática educativa.
4-Analisa criteriosamente os materiais produzidos. Coerência entre o todo e as partes, em termos do processo global; Coerência entre o discurso de reflexão crítica (anteriori-posteriori); Avaliação global do seu trabalho em si.
FICHA AVALIATIVA: CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
NÍVEL I :Satisfaz: utiliza problemas pré estabelecidos fazendo sempre uma auto reflexão
Nível ll: Não satisfaz: explicita vagamente os problemas pré estabelecidos,limita-se apenas em repetir.
5-Avalia o portfólio como um todo. Esta parte será feita após a conclusão do portfólio, tentando responder a questões como: - Forma de desenvolvimento do projeto;
FICHA AVALIATIVA: CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
NÍVEL I :Satisfaz: o resultado foi selecionado criteriosamente demonstrando assim compreensão.
Nível ll: Não satisfaz: os resultados finais revelam baixa capacidade técnica do domínio da linguagem escrita. 6-Avalia o resultado como um todo:
FICHA AVALIATIVA: CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
NÍVEL I :Satisfaz: Analisa o progresso ocorrido referindo as intenções e fontes.
Nível ll: Não satisfaz: Utiliza critérios de avaliação ,não fundamenta a qualidade do seu trabalho nem a forma como desenvolveu. A MESMA FICHA SERÁ TRABALHADA NO MÍNIMO TRÊS VEZES POR ANO.
Portfólio Integra a proposta pedagógica
Após a constatação de que havia a necessidade de novos métodos que contribuíssem para a melhor organização do cotidiano escolar, o grupo pedagógico da escola apresentou ao corpo docente, no ano de 2002, o Manual de Portfólio. Esta apresentação motivou a leitura do material pelos professores e, em fevereiro de 2003, iniciaram-se os estudos teóricos acerca do uso do Portfólio. A partir da análise das possibilidades oferecidas pelo portfólio, optou-se pelo uso de fichas, registro de memórias de aula, amostra de trabalhos, observações sobre o comportamento dos alunos, agenda escolar permanente. Tais estratégias contribuem sobre- maneira na orientação e aproveitamento do tempo nas atividades escolares.
Vale aqui ressaltar que o portfólio não é utilizado apenas no acompanhamento do dia-a-dia de sala de aula, mas também na documentação das reuniões pedagógicas realizadas pela escola. Outrossim, justifica-se a escolha do Portfólio porque representa uma alternativa eficaz no acompanhamento dos alunos, o que favorece o processo de avaliação feito pelo professor, bem como o envolvimento da família através de estratégias como o portfólio particular do professor, onde se registra o dia-a-dia, do aluno ou da agenda, permanente onde são comunicados dados relevantes sobre o aluno e as atividades realizadas na ou pela escola, envolvendo a comunidade escolar. Além disso, os pais têm a oportunidade de acompanhar a cronologia da realização dos trabalhos pela organização de pastas onde consta a seleção de trabalhos em seqüência, demonstrando a caminhada do aluno no processo de aprendizagem. Desta forma, pode-se avaliar o portfólio como sendo um instrumento importante e eficaz na organização do professor, pois, de maneira geral, constitui-se em um histórico, um documento onde constam dados fundamentais à prática docente.
Apresentamos a seguir uma síntese do Manual de Portfólio: coletânea de trabalhos realizados e selecionados pelos estudantes durante um curso ou período. No portfólio podem ser agrupados dados de visitas técnicas, resumos de textos, composições, trabalhos artísticos, projetos, relatórios, anotações diversas, provas, testes, auto-avaliações dos alunos, entre outros. A finalidade deste instrumento é auxiliar o educando a desenvolver a capacidade de avaliar seu próprio trabalho, refletindo sobre ele, melhorando. Ao professor, oferece a oportunidade de traçar referenciais da classe como um todo, a partir das análises individuais, com foco na evolução dos educandos ao longo do processo de ensino e de aprendizagem. A idéia é utilizá-lo seguindo seu propósito original, que é o de encorajar a reflexão e o estabelecimento de objetivos a cada aprendiz e comprometendo os pais com a avaliação por meio de comunicação variada e freqüente. O processo de montagem de um portfólio em dez passos é projetado para permitir que professores e administradores escolares implementem o uso desse recurso gradualmente. Pode-se começar com um único e pequeno passo e complementar o processo dentro de dois ou três anos letivos. O portfólio permite que cada um prossiga em seu próprio ritmo; mostra como um professor pode se tornar mais bem capacitado e mais eficiente e concentrar-se em descobrir como as crianças são diferentes ao invés de provar que são iguais. O processo de montagem de portfólio em dez passos encoraja: a instrução individualizada para crianças pequenas no contexto de objetivos de aprendizagem amplos; o desenvolvimento profissional contínuo para professores e afins e, o envolvimento completo da família no programa de educação infantil.
Passos:
1 - Estabelecer uma política para o portfólio;
2 - coletar amostras de trabalhos;
3 - tirar fotografias;
4 - conduzir consultas nos diários de aprendizagem;
5 - conduzir entrevista;
6 - realizar registros sistemáticos;
7 - realizar registros de casos (ocorrências);
8 - preparar relatórios narrativos;
9 - conduzir reuniões de análises de portfólios em três vias;
10 - usar portfólios em situações de transição.
Livrando-se da dificuldade em preparar relatórios escritos
O processo de montagem de portfólio em dez passos, além dessas possibilidades, ajuda profissionais de educação a se livrarem do obstáculo que derruba muitos de nós: as anotações escritas. Uma das razões para esse impasse é que muitos professores e administradores escolares consideram o ensino por um lado e a avaliação por outro, como sendo atividades educacionais separadas. Os relatórios escritos consomem muito tempo, e os professores não querem ocupar “tempo demais” com a avaliação. Ainda assim, não podemos realmente separar esses processos! Avaliação, estimativa e ensino são partes de um ciclo contínuo de ensino e aprendizagem.
Envolva as famílias
O portfólio pode abrir o processo de ensino para pais, irmãos e outros membros da família, encorajando-os a fazer parte da vida da sala de aula ou da escola. Dessa forma, o portfólio torna-se uma ferramenta para um desenvolvimento curricular centrado na família. Educadores e pais que já estão rotineiramente se comunicando com as famílias percebem essa troca como sendo uma oportunidade para desenvolver um círculo de aprendizado que se estende da escola até o lar e vice-versa.
A participação familiar baseada em um portfólio pode ocorrer em três estágios:
Estágio 1 – Os familiares ajudam com recursos para centro de ensino ou para classe, fornecendo materiais, informações e apoio voluntário para investigação de tópicos selecionados pelo professor (a criança escreve no seu diário sobre sua ajuda na montagem de uma cadeira para seu avô –a professora convida-o para demonstrar a arte da carpintaria na sala de aula).
Estágio 2 – Os familiares participam no planejamento de estudos sobre história local, ecologia local, artistas locais, governo local ou outros tópicos (convidam familiares ou pessoas da comunidade para falar de determinados assuntos que tenham conhecimento mais aprofundado).
Estágio 3 – Os pais tornam-se “intermediários entre o currículo e os estudantes”(uma aluna traz fotos do cachorro para mostrar aos colegas e falar sobre ele e conta o que sabe a respeito desse animal).
Reflexão
O processo de montagem de portfólio em dez passos não pode ser um substituto para uma avaliação padronizada em ampla escala. Ele não pode garantir esse tipo de avaliação sem uma quantidade imensa de trabalho por parte dos professores e dos administradores escolares.Graves (1992) sugere que os portfólios sejam “uma idéia simplesmente boa demais” para serem limitados a coleções padronizadas de itens com o propósito de comparar crianças umas com as outras ou com padrões de desempenho. Infelizmente, existe pressão para obtenção de dados mensuráveis. A avaliação com portfólio pode enfatizar a preocupação com o progresso das crianças em caminhos limitados ou na ção entre elas. Ao mesmo tempo, deveríamos trabalhar mais para educar os pais a respeito dos benefícios e das limitações de diferentes estratégias de avaliação, de modo a fazer com que eles entendessem que um teste padronizado não irá revelar nada de novo sobre seus filhos, e um portfólio não irá dizer como seu filho se compara em relação a outras crianças da sala de aula, do estado país ou do país em que vive.
Vamos preservar os portfólios como sendo a base e o contexto para o aprendizado, como sendo o registro das experiências e das realizações únicas de cada criança!
O conhecimento das crianças individualmente
Os encontros individualizados entre crianças pequenas e seus familiares são oportunidades de aprender mais sobre o modo como as crianças aprendem, assim como sobre suas habilidades, seus interesses e suas necessidades particulares. Desta maneira, você acrescenta novas informações ao seu conhecimento sobre a criança, e assim, tomará decisões precisas de como direcionar o seu trabalho. A montagem do portólio irá fortalecer seu relacionamento com cada criança e com sua família. Observar, conhecer e entender as crianças como indivíduos é a base do ensino e da avaliação afetiva, até mesmo do envolvimento familiar. No ensino fundamental, os benefícios são maiores, quando os professores engajam as crianças e suas famílias em verdadeiras comunidades de ensino.
O conhecimento sobre desenvolvimento infantil
Ao implantar o uso do portfólio, os profissionais continuamente observam e avaliam eventos nos programas de educação infantil: Tal atividade foi efetivada com todas as crianças? Por que certas crianças não responderam à atividade? Por que determinadas crianças estão preocupadas com uma atividade específica? Como eu deveria reagir? Quanto mais o profissional observa o desenvolvimento de crianças pequenas, mais ele precisa entendê-lo.
O conhecimento sobre diversidade
Um envolvimento familiar efetivo automaticamente garante diversidade cultural no programa de educação infantil, pois as famílias são todas diferentes – na estrutura familiar, nos seus passa-tempos, nas suas ocupações e em suas habilidades físicas. A coleta de amostras de trabalho, fotografias dedemonstração, ou os trabalhos gravados em vídeo, garantem que se observem as diferentes inteligências (lingüísticas, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica, interpessoal e naturalista). Desenvolvimento profissional: como os portfólios ajudam os professores a aprender?
O professor necessita do conhecimento do desenvolvimento infantil, de uma ampla variedade de técnicas de entrevista e de observação, da habilidade de adaptar ambientes de aprendizagem para suprir as necessidades individuais de certas crianças. Os métodos de desenvolvimento curricular estão centrados na criança e nas técnicas para envolver as famílias na vida de seus filhos, no centro de ensino ou na escola, trazendo sua vivência para a sala de aula.
RECUPERAÇÃO
“Diz-me como avalias e eu te direi que professor és” (Zabala-1999) Estudo de recuperação: que bicho é esse? Estamos chegando ao final do ano, período em que começamos a definir os rumos dos nossos alunos pelo processo de avaliação. Mas sabe de uma coisa? Quase nenhuma escola utiliza um instrumento importante chamado Estudo de Recuperação. E ele está na LDB, sabiam?! Artigo 24, inciso V, alínea e: “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos”. Você pode estar se perguntando: não são as Provas de Recuperação? Definitivamente, não! As provas são uma outra história. Devemos prestar atenção a alguns pontos: o Estudo de Recuperação não visa melhoria de nota, pois não se caracteriza como recuperação da mesma, esta deve ser feita pelas Provas de Recuperação. Ele procura desenvolver o aluno para que não fique em desnível ou atraso diante da turma. Outro ponto importante é que a lei obriga que sejam feitos estudos, e não aulas de recuperação, apenas com os alunos com baixo rendimento, excluindo aqueles que tiveram pouca freqüência e um bom rendimento. A escola deve organizar os momentos de Estudo de Recuperação em horários que não interfiram nas 800h de aula anuais, ou seja, eles devem ser realizados no turno em que o aluno não esteja em sala. Devem ser paralelos ao período letivo, isso quer dizer que podem ser feitos durante o ano, portanto, não é necessário acontecer todos os dias. Vale salientar que as provas ainda são um tabu para os alunos da maioria das escolas brasileiras. O Estudo de Recuperação carrega a concepção de que o aluno estará desenvolvendo um trabalho de aprendizagem e não estará diante de uma situação formal de avaliação. Portanto, é bem provável que ele se saia melhor no Estudo de Recuperação do que na Prova de Recuperação.
FONTE: http://www.marylins.eev.com.br/?area=ad2
É uma técnica inovadora, de avaliar o progresso das crianças através de um conjunto de procedimentos contínuo, são instrumentos de estimulação do pensamento reflexivo. Essa técnica, pode-se dizer que é uma avaliação contínua mais autêntica, objetiva e compreensiva, permitindo acompanhar todos os processos de aprendizagem. Resumindo PORTFÓLIO não é um deposito de trabalhos “organizados” é sim um suporte para podermos observar e respeitar o ritmo e auxiliando e dialogando com as crianças sendo um ser singular. Assumimos então uma estratégia conjunta de reflexão ,ação e avaliação
1-Reflexão (ões) crítica(s) individualizada acerca do grau de participação nos projetos de ação-intervenção com objetivos previamente formulados.
2-Participação dos pais :
3-Reflexão crítica do processo de desenvolvimento do projeto e suas limitações;
4-Produtos em suportes áudio, vídeo.
5-Reflexões final: auto avaliação da participação no processo de avaliação.
CRITÉRIOS DO PORTFÓLIO:
1-Registra idéias, experiências e opiniões acerca do processo de formação. Registrar e refletir, de forma sistemática, as suas idéias, motivações, opiniões, propósitos, registra todas as considerações de ordem crítica que considera pertinente.
FICHA AVALIATIVA: CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
NÍVEL I:Satisfaz: Revela intenções claras ,mostra curiosidade e persistência.
Nível ll: Não satisfaz: com algumas dificuldades em concretizar suas idéias.
2-Desenvolve idéias através de experimentação, exploração e avaliação.
FICHA AVALIATIVA: CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
Mostra que é capaz de explorar idéias de várias formas através de experimentação de possibilidades. Conseguindo encontrar várias possibilidades novas.
NÍVEL I :Satisfaz: Seleciona, analisa e interpreta criticamente.
Nível ll: Não satisfaz: Mostra algum interesse na descoberta ,mas limita na organização da informação.
3-Revela capacidades de análise crítica dos produtos elaborados. Consegue avaliar os mesmos e (re) adequá-los à prática educativa.
4-Analisa criteriosamente os materiais produzidos. Coerência entre o todo e as partes, em termos do processo global; Coerência entre o discurso de reflexão crítica (anteriori-posteriori); Avaliação global do seu trabalho em si.
FICHA AVALIATIVA: CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
NÍVEL I :Satisfaz: utiliza problemas pré estabelecidos fazendo sempre uma auto reflexão
Nível ll: Não satisfaz: explicita vagamente os problemas pré estabelecidos,limita-se apenas em repetir.
5-Avalia o portfólio como um todo. Esta parte será feita após a conclusão do portfólio, tentando responder a questões como: - Forma de desenvolvimento do projeto;
FICHA AVALIATIVA: CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
NÍVEL I :Satisfaz: o resultado foi selecionado criteriosamente demonstrando assim compreensão.
Nível ll: Não satisfaz: os resultados finais revelam baixa capacidade técnica do domínio da linguagem escrita. 6-Avalia o resultado como um todo:
FICHA AVALIATIVA: CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
NÍVEL I :Satisfaz: Analisa o progresso ocorrido referindo as intenções e fontes.
Nível ll: Não satisfaz: Utiliza critérios de avaliação ,não fundamenta a qualidade do seu trabalho nem a forma como desenvolveu. A MESMA FICHA SERÁ TRABALHADA NO MÍNIMO TRÊS VEZES POR ANO.
Portfólio Integra a proposta pedagógica
Após a constatação de que havia a necessidade de novos métodos que contribuíssem para a melhor organização do cotidiano escolar, o grupo pedagógico da escola apresentou ao corpo docente, no ano de 2002, o Manual de Portfólio. Esta apresentação motivou a leitura do material pelos professores e, em fevereiro de 2003, iniciaram-se os estudos teóricos acerca do uso do Portfólio. A partir da análise das possibilidades oferecidas pelo portfólio, optou-se pelo uso de fichas, registro de memórias de aula, amostra de trabalhos, observações sobre o comportamento dos alunos, agenda escolar permanente. Tais estratégias contribuem sobre- maneira na orientação e aproveitamento do tempo nas atividades escolares.
Vale aqui ressaltar que o portfólio não é utilizado apenas no acompanhamento do dia-a-dia de sala de aula, mas também na documentação das reuniões pedagógicas realizadas pela escola. Outrossim, justifica-se a escolha do Portfólio porque representa uma alternativa eficaz no acompanhamento dos alunos, o que favorece o processo de avaliação feito pelo professor, bem como o envolvimento da família através de estratégias como o portfólio particular do professor, onde se registra o dia-a-dia, do aluno ou da agenda, permanente onde são comunicados dados relevantes sobre o aluno e as atividades realizadas na ou pela escola, envolvendo a comunidade escolar. Além disso, os pais têm a oportunidade de acompanhar a cronologia da realização dos trabalhos pela organização de pastas onde consta a seleção de trabalhos em seqüência, demonstrando a caminhada do aluno no processo de aprendizagem. Desta forma, pode-se avaliar o portfólio como sendo um instrumento importante e eficaz na organização do professor, pois, de maneira geral, constitui-se em um histórico, um documento onde constam dados fundamentais à prática docente.
Apresentamos a seguir uma síntese do Manual de Portfólio: coletânea de trabalhos realizados e selecionados pelos estudantes durante um curso ou período. No portfólio podem ser agrupados dados de visitas técnicas, resumos de textos, composições, trabalhos artísticos, projetos, relatórios, anotações diversas, provas, testes, auto-avaliações dos alunos, entre outros. A finalidade deste instrumento é auxiliar o educando a desenvolver a capacidade de avaliar seu próprio trabalho, refletindo sobre ele, melhorando. Ao professor, oferece a oportunidade de traçar referenciais da classe como um todo, a partir das análises individuais, com foco na evolução dos educandos ao longo do processo de ensino e de aprendizagem. A idéia é utilizá-lo seguindo seu propósito original, que é o de encorajar a reflexão e o estabelecimento de objetivos a cada aprendiz e comprometendo os pais com a avaliação por meio de comunicação variada e freqüente. O processo de montagem de um portfólio em dez passos é projetado para permitir que professores e administradores escolares implementem o uso desse recurso gradualmente. Pode-se começar com um único e pequeno passo e complementar o processo dentro de dois ou três anos letivos. O portfólio permite que cada um prossiga em seu próprio ritmo; mostra como um professor pode se tornar mais bem capacitado e mais eficiente e concentrar-se em descobrir como as crianças são diferentes ao invés de provar que são iguais. O processo de montagem de portfólio em dez passos encoraja: a instrução individualizada para crianças pequenas no contexto de objetivos de aprendizagem amplos; o desenvolvimento profissional contínuo para professores e afins e, o envolvimento completo da família no programa de educação infantil.
Passos:
1 - Estabelecer uma política para o portfólio;
2 - coletar amostras de trabalhos;
3 - tirar fotografias;
4 - conduzir consultas nos diários de aprendizagem;
5 - conduzir entrevista;
6 - realizar registros sistemáticos;
7 - realizar registros de casos (ocorrências);
8 - preparar relatórios narrativos;
9 - conduzir reuniões de análises de portfólios em três vias;
10 - usar portfólios em situações de transição.
Livrando-se da dificuldade em preparar relatórios escritos
O processo de montagem de portfólio em dez passos, além dessas possibilidades, ajuda profissionais de educação a se livrarem do obstáculo que derruba muitos de nós: as anotações escritas. Uma das razões para esse impasse é que muitos professores e administradores escolares consideram o ensino por um lado e a avaliação por outro, como sendo atividades educacionais separadas. Os relatórios escritos consomem muito tempo, e os professores não querem ocupar “tempo demais” com a avaliação. Ainda assim, não podemos realmente separar esses processos! Avaliação, estimativa e ensino são partes de um ciclo contínuo de ensino e aprendizagem.
Envolva as famílias
O portfólio pode abrir o processo de ensino para pais, irmãos e outros membros da família, encorajando-os a fazer parte da vida da sala de aula ou da escola. Dessa forma, o portfólio torna-se uma ferramenta para um desenvolvimento curricular centrado na família. Educadores e pais que já estão rotineiramente se comunicando com as famílias percebem essa troca como sendo uma oportunidade para desenvolver um círculo de aprendizado que se estende da escola até o lar e vice-versa.
A participação familiar baseada em um portfólio pode ocorrer em três estágios:
Estágio 1 – Os familiares ajudam com recursos para centro de ensino ou para classe, fornecendo materiais, informações e apoio voluntário para investigação de tópicos selecionados pelo professor (a criança escreve no seu diário sobre sua ajuda na montagem de uma cadeira para seu avô –a professora convida-o para demonstrar a arte da carpintaria na sala de aula).
Estágio 2 – Os familiares participam no planejamento de estudos sobre história local, ecologia local, artistas locais, governo local ou outros tópicos (convidam familiares ou pessoas da comunidade para falar de determinados assuntos que tenham conhecimento mais aprofundado).
Estágio 3 – Os pais tornam-se “intermediários entre o currículo e os estudantes”(uma aluna traz fotos do cachorro para mostrar aos colegas e falar sobre ele e conta o que sabe a respeito desse animal).
Reflexão
O processo de montagem de portfólio em dez passos não pode ser um substituto para uma avaliação padronizada em ampla escala. Ele não pode garantir esse tipo de avaliação sem uma quantidade imensa de trabalho por parte dos professores e dos administradores escolares.Graves (1992) sugere que os portfólios sejam “uma idéia simplesmente boa demais” para serem limitados a coleções padronizadas de itens com o propósito de comparar crianças umas com as outras ou com padrões de desempenho. Infelizmente, existe pressão para obtenção de dados mensuráveis. A avaliação com portfólio pode enfatizar a preocupação com o progresso das crianças em caminhos limitados ou na ção entre elas. Ao mesmo tempo, deveríamos trabalhar mais para educar os pais a respeito dos benefícios e das limitações de diferentes estratégias de avaliação, de modo a fazer com que eles entendessem que um teste padronizado não irá revelar nada de novo sobre seus filhos, e um portfólio não irá dizer como seu filho se compara em relação a outras crianças da sala de aula, do estado país ou do país em que vive.
Vamos preservar os portfólios como sendo a base e o contexto para o aprendizado, como sendo o registro das experiências e das realizações únicas de cada criança!
O conhecimento das crianças individualmente
Os encontros individualizados entre crianças pequenas e seus familiares são oportunidades de aprender mais sobre o modo como as crianças aprendem, assim como sobre suas habilidades, seus interesses e suas necessidades particulares. Desta maneira, você acrescenta novas informações ao seu conhecimento sobre a criança, e assim, tomará decisões precisas de como direcionar o seu trabalho. A montagem do portólio irá fortalecer seu relacionamento com cada criança e com sua família. Observar, conhecer e entender as crianças como indivíduos é a base do ensino e da avaliação afetiva, até mesmo do envolvimento familiar. No ensino fundamental, os benefícios são maiores, quando os professores engajam as crianças e suas famílias em verdadeiras comunidades de ensino.
O conhecimento sobre desenvolvimento infantil
Ao implantar o uso do portfólio, os profissionais continuamente observam e avaliam eventos nos programas de educação infantil: Tal atividade foi efetivada com todas as crianças? Por que certas crianças não responderam à atividade? Por que determinadas crianças estão preocupadas com uma atividade específica? Como eu deveria reagir? Quanto mais o profissional observa o desenvolvimento de crianças pequenas, mais ele precisa entendê-lo.
O conhecimento sobre diversidade
Um envolvimento familiar efetivo automaticamente garante diversidade cultural no programa de educação infantil, pois as famílias são todas diferentes – na estrutura familiar, nos seus passa-tempos, nas suas ocupações e em suas habilidades físicas. A coleta de amostras de trabalho, fotografias dedemonstração, ou os trabalhos gravados em vídeo, garantem que se observem as diferentes inteligências (lingüísticas, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica, interpessoal e naturalista). Desenvolvimento profissional: como os portfólios ajudam os professores a aprender?
O professor necessita do conhecimento do desenvolvimento infantil, de uma ampla variedade de técnicas de entrevista e de observação, da habilidade de adaptar ambientes de aprendizagem para suprir as necessidades individuais de certas crianças. Os métodos de desenvolvimento curricular estão centrados na criança e nas técnicas para envolver as famílias na vida de seus filhos, no centro de ensino ou na escola, trazendo sua vivência para a sala de aula.
RECUPERAÇÃO
“Diz-me como avalias e eu te direi que professor és” (Zabala-1999) Estudo de recuperação: que bicho é esse? Estamos chegando ao final do ano, período em que começamos a definir os rumos dos nossos alunos pelo processo de avaliação. Mas sabe de uma coisa? Quase nenhuma escola utiliza um instrumento importante chamado Estudo de Recuperação. E ele está na LDB, sabiam?! Artigo 24, inciso V, alínea e: “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos”. Você pode estar se perguntando: não são as Provas de Recuperação? Definitivamente, não! As provas são uma outra história. Devemos prestar atenção a alguns pontos: o Estudo de Recuperação não visa melhoria de nota, pois não se caracteriza como recuperação da mesma, esta deve ser feita pelas Provas de Recuperação. Ele procura desenvolver o aluno para que não fique em desnível ou atraso diante da turma. Outro ponto importante é que a lei obriga que sejam feitos estudos, e não aulas de recuperação, apenas com os alunos com baixo rendimento, excluindo aqueles que tiveram pouca freqüência e um bom rendimento. A escola deve organizar os momentos de Estudo de Recuperação em horários que não interfiram nas 800h de aula anuais, ou seja, eles devem ser realizados no turno em que o aluno não esteja em sala. Devem ser paralelos ao período letivo, isso quer dizer que podem ser feitos durante o ano, portanto, não é necessário acontecer todos os dias. Vale salientar que as provas ainda são um tabu para os alunos da maioria das escolas brasileiras. O Estudo de Recuperação carrega a concepção de que o aluno estará desenvolvendo um trabalho de aprendizagem e não estará diante de uma situação formal de avaliação. Portanto, é bem provável que ele se saia melhor no Estudo de Recuperação do que na Prova de Recuperação.
FONTE: http://www.marylins.eev.com.br/?area=ad2
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
49 idéias – alfabetização
O professor deve usar a criatividade para competir com os atrativos que estão ao alcance de seus alunos fora da escola. Use a sua criatividade e suas aulas serão mais atrativas. Seus alunos despertarão o interesse pelo estudo. E você se sentirá recompensado e valorizado.
Ao substituir a pedagogia tradicional por atividades mais próximas da vivência diária dos alunos, o professor provoca maior interesse nos educandos pela aprendizagem.
Tome nota das seguintes dicas e procure colocá-las em prática, fazendo as devidas adaptações, conforme a sua realidade:
-Use jogos educativos nas suas aulas.
- Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos.
- Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente.
-Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula.
-Faça os alunos participarem das aulas.
- Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo.
-Explore cartazes, vídeos, filmes.
-Traga jornais e revistas para a sala de aula.
-Aproveite todo o ambiente escolar.
-Crie aulas diferentes e divertidas.
-Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem.
-Busque auxílio nos meios de comunicação.
-Troque experiências com os colegas.
-Valorize as opiniões de seus alunos.
-Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas.
-Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos.
-Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos.
- Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos.
- Deixe transparecer que você acredita e valoriza o seu trabalho.
Jogos e atividades - ALFABETIZAÇÃO
Analise cada jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a refletirem sobre a escrita e leitura.
1- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituições.
2- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar esses 7 erros.
3- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.
4- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.
5- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas.
6- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.
7- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.
8- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.
9- Caça palavras: a profª monta o quadro e dá só uma pista: “Ache 5 nomes de animais” por exemplo.
10- Caça palavras: a profª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.
111- Caça palavras no texto: a profª dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.
12- Jogo da memória: o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.
13- Jogo da memória: o par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.
14- Jogo da memória: o par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o seu nome.
15- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e “descobre” quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc.
16- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.
17- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.
18- Bingo de letras: as cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.
19- Bingo de palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.
20- Bingo: a profª deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). A profª sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.
21- Bingo: as cartelas devem conter letras variadas. A profª dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.
22- Quebra cabeça de rótulos: a profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a “ordem das letras”
23- Dominó de palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.
24- Ache o estranho: a profª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um “estranho” (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por “A” e uma por “J”; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.
25- Procure seu irmão: os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.
26- “Procure seu irmão”: os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial.
27) Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais).
Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.
Vá dando as tarefas, uma a uma:
levantar a letra
organizar em ordem alfabética
o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela.
formar frases com a palavra escolhida
formar palavras com o alfabeto móvel
contar as letras de cada palavra
separar as palavras em sílabas
montar histórias com as palavras formadas
montar o nome dos colegas da sala
montar os nomes dos componentes do grupo
28) Pares de Palavras
Objetivo: utilizar palavras do dicionário
Destreza predominante: expressão oral
Desenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa. O jogo termina quando todas as palavras forem apagadas.
29) Formando palavras
Número de jogadores: 4 por grupo.
Material: 50 cartões diferentes (frente e verso) – modelo abaixo.
Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto)
Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo;
Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os cartões.
Variações:
Classificar (formar conjuntos) de acordo:
com o desenho da frente dos cartões;
com o número de letras das palavras constantes dos cartões;
com o número de sílabas das palavras dos cartões;
com a letra inicial;
30) Treino de rimas
Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes.
31) Treino de aliterações
Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).
32) Treino de consciência de palavras
Frases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são ditadas para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra por uma palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em cada mão" por "Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo, palavras irreais são trocadas por palavras que existem de verdade, deixando a frase com sentido. Mostra-se que, ao criar frases com palavras que não existem, essas não têm significado.
33) Batucando
A professora fala uma palavra e o aluno “batuca” na mesa de acordo com o número de silabas.
34) Adivinha qual palavra é: A professora fala uma palavra (BATATA) e os alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)
35) Lá vai a barquinha carregadinha de ...
A professora fala uma sílaba e as crianças escolhem as palavras.
36) Adivinhando a palavra
O professor fala uma palavra omitindo a silaba final e os alunos devem adivinhar a palavra. (ou a inicial)
37) Quantas sílabas? A professora fala uma palavra e a criança risca no papel de acordo com o número de sílabas (ou faz bolinhas)
38) Descoberta de palavras com o mesmo sentido
Ajude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser representado por mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação de frases como as que se seguem:
• O médico trata dos doentes
• O doutor trata dos doentes
Forneça, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como:
• Bonita, bela;
• Malvado, mau;
• Rapaz; moço
• Bebê; neném;
• Saboroso; gostoso
39) Descoberta de palavras com mais de um significado
Com essa atividade, os alunos perceberão que palavras iguais podem ter significados diferentes. Ajude-os a formar frases com as palavras: manga, botão, canela, chato; corredor; pena, peça; etc
40) Respondendo a perguntas engraçadas
Faça-as pensar sobre a existência de homônimos através de brincadeiras ou adivinhações:
• a asa do bule tem penas?
• O pé da mesa usa meia?
• A casa do botão tem telhado?
41) Escrita com música: 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos; 2) distribuir, entre as equipes, uma folha de papel; 3) apresentar às equipes uma música previamente selecionada pelo professor; 4) pedir que o aluno 1 de cada uma das equipes registre, na folha, ao sinal dado pelo professor, suas idéias, sentimentos, emoções apreendidas ao ouvir a música; 5) solicitar-lhe que, findo o seu tempo, passe a folha ao aluno 2, que deverá continuar a tarefa. E assim sucessivamente, até retornar ao aluno 1, que deverá ler o produto final de todo o trabalho para toda a classe.
Observação: a folha de papel deverá circular no sentido horário.
42) Conversa por escrito: 1) dividir a classe em duplas; 2) entregar a cada uma das duplas uma folha de papel; 3) pedir às duplas que iniciem uma conversa entre seus elementos (ou pares), mas por escrito.
Observações: 1) a dupla poderá conversar sobre o que quiser, mas deverá registrar a conversa na folha recebida; 2) a dupla não precisará ler sua conversa à classe; apenas o fará, se estiver disposta a tanto.
Objetivo específico dessa atividade: ensejar a reflexão sobre as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.
43) Interpretando por escrito: 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos cada uma; 2) numerá-los de 1 a 4; 3) distribuir, entre as mesmas, pequenas gravuras (se possível de pinturas abstratas); 4) solicitar que cada uma das equipes registre, por escrito, o que entendeu sobre os quadros propostos; 5) ler as interpretações obtidas.
44) Brincando com as cores: 1) dividir a classe em equipes de 4 elementos; 2) numerar os participantes de cada uma; 3) distribuir, entre elas, as cores: atribuir uma cor (vermelho, verde, amarelo, azul, etc.) a cada uma das equipes ou grupos; 4) pedir que cada um dos elementos de cada uma das equipes registre, numa folha de papel que circulará entre os participantes, suas impressões a respeito da cor recebida; 5) solicitar das equipes a leitura das impressões registradas.
Observações: a mesma atividade poderá ser realizada, mas sem a entrega de cores às equipes. Neste caso, cada um dos grupos deverá produzir um pequeno texto sobre uma cor, sem nomeá-la, mas procurando “dar pistas” a respeito da mesma, a fim de que os colegas possam descobri-la. Algumas equipes poderão ler seus textos e, se a cor não for descoberta, o professor poderá organizar uma discussão sobre esse fato, apontando, alguns fatores que talvez tenham dificultado a não identificação. Outra atividade com cores poderá ser a dramatização por meio de gestos, ou mímica, de uma cor escolhida pela(s) equipe(s).
45) Compondo um belo texto-poema:1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) indicar a cada uma três substantivos - chave do poema: mar, onda, coqueiro; 3) marcar, no relógio, 10 (dez) minutos para a composição dos poemas; 5) expor, no mural de classe, os textos produzidos pelas equipes.
46) Cinema imaginário: 1) dividir a sala em equipes ou grupos; 2) apresentar às equipes três ou quatro trechos (curtos) de trilhas sonoras de filmes; 3) solicitar que os alunos imaginem cenas cinematográficas referente às trilhas ouvidas; 4) interrogar os alunos sobre o que há de semelhante e o que há de diferente nas cenas imaginadas por eles.
“A partir das respostas a essas perguntas, o professor discutirá, com os alunos, o papel do conhecimento prévio e o das experiências pessoais e culturais que compartilhamos, para que possamos compreender textos (verbais, não-verbais, musicados, ...)
47) Criação de um país imaginário: 1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) pedir-lhes que produzam um texto, com ou sem ilustração, descrevendo um país imaginário, de criação da equipe; 3) solicitar que cada uma dessas leia para as demais o texto produzido por ela; 4) afixar, no mural da sala, os textos produzidos pelas equipes.
48) “ Se eu fosse ...”: 1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que cada uma complete as lacunas ou pontilhado com o nome de um objeto, animal, planta, personagem ou personalidade humana que gostaria de ser; 3) solicitar que escrevam e/ou desenhem a respeito do que gostariam de ser; 4) pedir que exponham suas produções aos colegas; 5) sugerir que as coloquem no mural ou varal de classe.
49) Homem e natureza ou homem x ecologia: 1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que ouçam as canções “Sobradinho” – Sá e Guarabira ( disco 10 anos juntos, BME – RCA, CD ou DVD) e “Passaredo” – Francis Hime e Chico Buarque (“Meus caros amigos” – Philips); 3) explicar aos alunos o seguinte: a canção “Sobradinho” trata do rio São Francisco, que nasce na região Sudeste e deságua na região Nordeste do país, e das conseqüências do represamento dessas águas para a população que vivia nos municípios de Remanso, Casa Nova, Santo Sé, Pilão Arcado... com a construção de uma barragem no salto do Sobradinho. A canção “Passaredo”, por sua vez, focaliza a destruição da fauna e o desequilíbrio do ecossistema, provocados pelo homem; 4) solicitar às equipes que comentem, escrevam e/ou desenhem sobre o que compreenderam a respeito de cada uma das canções ouvidas por eles.
Fonte de pesquisa:cid-4a8c7578bcfd1747.spaces.live.com/
Ao substituir a pedagogia tradicional por atividades mais próximas da vivência diária dos alunos, o professor provoca maior interesse nos educandos pela aprendizagem.
Tome nota das seguintes dicas e procure colocá-las em prática, fazendo as devidas adaptações, conforme a sua realidade:
-Use jogos educativos nas suas aulas.
- Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos.
- Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente.
-Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula.
-Faça os alunos participarem das aulas.
- Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo.
-Explore cartazes, vídeos, filmes.
-Traga jornais e revistas para a sala de aula.
-Aproveite todo o ambiente escolar.
-Crie aulas diferentes e divertidas.
-Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem.
-Busque auxílio nos meios de comunicação.
-Troque experiências com os colegas.
-Valorize as opiniões de seus alunos.
-Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas.
-Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos.
-Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos.
- Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos.
- Deixe transparecer que você acredita e valoriza o seu trabalho.
Jogos e atividades - ALFABETIZAÇÃO
Analise cada jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a refletirem sobre a escrita e leitura.
1- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituições.
2- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar esses 7 erros.
3- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.
4- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.
5- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas.
6- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.
7- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.
8- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.
9- Caça palavras: a profª monta o quadro e dá só uma pista: “Ache 5 nomes de animais” por exemplo.
10- Caça palavras: a profª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.
111- Caça palavras no texto: a profª dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.
12- Jogo da memória: o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.
13- Jogo da memória: o par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.
14- Jogo da memória: o par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o seu nome.
15- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e “descobre” quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc.
16- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.
17- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.
18- Bingo de letras: as cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.
19- Bingo de palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.
20- Bingo: a profª deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). A profª sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.
21- Bingo: as cartelas devem conter letras variadas. A profª dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.
22- Quebra cabeça de rótulos: a profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a “ordem das letras”
23- Dominó de palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.
24- Ache o estranho: a profª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um “estranho” (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por “A” e uma por “J”; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.
25- Procure seu irmão: os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.
26- “Procure seu irmão”: os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial.
27) Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais).
Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.
Vá dando as tarefas, uma a uma:
levantar a letra
organizar em ordem alfabética
o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela.
formar frases com a palavra escolhida
formar palavras com o alfabeto móvel
contar as letras de cada palavra
separar as palavras em sílabas
montar histórias com as palavras formadas
montar o nome dos colegas da sala
montar os nomes dos componentes do grupo
28) Pares de Palavras
Objetivo: utilizar palavras do dicionário
Destreza predominante: expressão oral
Desenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa. O jogo termina quando todas as palavras forem apagadas.
29) Formando palavras
Número de jogadores: 4 por grupo.
Material: 50 cartões diferentes (frente e verso) – modelo abaixo.
Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto)
Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo;
Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os cartões.
Variações:
Classificar (formar conjuntos) de acordo:
com o desenho da frente dos cartões;
com o número de letras das palavras constantes dos cartões;
com o número de sílabas das palavras dos cartões;
com a letra inicial;
30) Treino de rimas
Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes.
31) Treino de aliterações
Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).
32) Treino de consciência de palavras
Frases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são ditadas para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra por uma palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em cada mão" por "Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo, palavras irreais são trocadas por palavras que existem de verdade, deixando a frase com sentido. Mostra-se que, ao criar frases com palavras que não existem, essas não têm significado.
33) Batucando
A professora fala uma palavra e o aluno “batuca” na mesa de acordo com o número de silabas.
34) Adivinha qual palavra é: A professora fala uma palavra (BATATA) e os alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)
35) Lá vai a barquinha carregadinha de ...
A professora fala uma sílaba e as crianças escolhem as palavras.
36) Adivinhando a palavra
O professor fala uma palavra omitindo a silaba final e os alunos devem adivinhar a palavra. (ou a inicial)
37) Quantas sílabas? A professora fala uma palavra e a criança risca no papel de acordo com o número de sílabas (ou faz bolinhas)
38) Descoberta de palavras com o mesmo sentido
Ajude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser representado por mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação de frases como as que se seguem:
• O médico trata dos doentes
• O doutor trata dos doentes
Forneça, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como:
• Bonita, bela;
• Malvado, mau;
• Rapaz; moço
• Bebê; neném;
• Saboroso; gostoso
39) Descoberta de palavras com mais de um significado
Com essa atividade, os alunos perceberão que palavras iguais podem ter significados diferentes. Ajude-os a formar frases com as palavras: manga, botão, canela, chato; corredor; pena, peça; etc
40) Respondendo a perguntas engraçadas
Faça-as pensar sobre a existência de homônimos através de brincadeiras ou adivinhações:
• a asa do bule tem penas?
• O pé da mesa usa meia?
• A casa do botão tem telhado?
41) Escrita com música: 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos; 2) distribuir, entre as equipes, uma folha de papel; 3) apresentar às equipes uma música previamente selecionada pelo professor; 4) pedir que o aluno 1 de cada uma das equipes registre, na folha, ao sinal dado pelo professor, suas idéias, sentimentos, emoções apreendidas ao ouvir a música; 5) solicitar-lhe que, findo o seu tempo, passe a folha ao aluno 2, que deverá continuar a tarefa. E assim sucessivamente, até retornar ao aluno 1, que deverá ler o produto final de todo o trabalho para toda a classe.
Observação: a folha de papel deverá circular no sentido horário.
42) Conversa por escrito: 1) dividir a classe em duplas; 2) entregar a cada uma das duplas uma folha de papel; 3) pedir às duplas que iniciem uma conversa entre seus elementos (ou pares), mas por escrito.
Observações: 1) a dupla poderá conversar sobre o que quiser, mas deverá registrar a conversa na folha recebida; 2) a dupla não precisará ler sua conversa à classe; apenas o fará, se estiver disposta a tanto.
Objetivo específico dessa atividade: ensejar a reflexão sobre as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.
43) Interpretando por escrito: 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos cada uma; 2) numerá-los de 1 a 4; 3) distribuir, entre as mesmas, pequenas gravuras (se possível de pinturas abstratas); 4) solicitar que cada uma das equipes registre, por escrito, o que entendeu sobre os quadros propostos; 5) ler as interpretações obtidas.
44) Brincando com as cores: 1) dividir a classe em equipes de 4 elementos; 2) numerar os participantes de cada uma; 3) distribuir, entre elas, as cores: atribuir uma cor (vermelho, verde, amarelo, azul, etc.) a cada uma das equipes ou grupos; 4) pedir que cada um dos elementos de cada uma das equipes registre, numa folha de papel que circulará entre os participantes, suas impressões a respeito da cor recebida; 5) solicitar das equipes a leitura das impressões registradas.
Observações: a mesma atividade poderá ser realizada, mas sem a entrega de cores às equipes. Neste caso, cada um dos grupos deverá produzir um pequeno texto sobre uma cor, sem nomeá-la, mas procurando “dar pistas” a respeito da mesma, a fim de que os colegas possam descobri-la. Algumas equipes poderão ler seus textos e, se a cor não for descoberta, o professor poderá organizar uma discussão sobre esse fato, apontando, alguns fatores que talvez tenham dificultado a não identificação. Outra atividade com cores poderá ser a dramatização por meio de gestos, ou mímica, de uma cor escolhida pela(s) equipe(s).
45) Compondo um belo texto-poema:1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) indicar a cada uma três substantivos - chave do poema: mar, onda, coqueiro; 3) marcar, no relógio, 10 (dez) minutos para a composição dos poemas; 5) expor, no mural de classe, os textos produzidos pelas equipes.
46) Cinema imaginário: 1) dividir a sala em equipes ou grupos; 2) apresentar às equipes três ou quatro trechos (curtos) de trilhas sonoras de filmes; 3) solicitar que os alunos imaginem cenas cinematográficas referente às trilhas ouvidas; 4) interrogar os alunos sobre o que há de semelhante e o que há de diferente nas cenas imaginadas por eles.
“A partir das respostas a essas perguntas, o professor discutirá, com os alunos, o papel do conhecimento prévio e o das experiências pessoais e culturais que compartilhamos, para que possamos compreender textos (verbais, não-verbais, musicados, ...)
47) Criação de um país imaginário: 1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) pedir-lhes que produzam um texto, com ou sem ilustração, descrevendo um país imaginário, de criação da equipe; 3) solicitar que cada uma dessas leia para as demais o texto produzido por ela; 4) afixar, no mural da sala, os textos produzidos pelas equipes.
48) “ Se eu fosse ...”: 1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que cada uma complete as lacunas ou pontilhado com o nome de um objeto, animal, planta, personagem ou personalidade humana que gostaria de ser; 3) solicitar que escrevam e/ou desenhem a respeito do que gostariam de ser; 4) pedir que exponham suas produções aos colegas; 5) sugerir que as coloquem no mural ou varal de classe.
49) Homem e natureza ou homem x ecologia: 1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que ouçam as canções “Sobradinho” – Sá e Guarabira ( disco 10 anos juntos, BME – RCA, CD ou DVD) e “Passaredo” – Francis Hime e Chico Buarque (“Meus caros amigos” – Philips); 3) explicar aos alunos o seguinte: a canção “Sobradinho” trata do rio São Francisco, que nasce na região Sudeste e deságua na região Nordeste do país, e das conseqüências do represamento dessas águas para a população que vivia nos municípios de Remanso, Casa Nova, Santo Sé, Pilão Arcado... com a construção de uma barragem no salto do Sobradinho. A canção “Passaredo”, por sua vez, focaliza a destruição da fauna e o desequilíbrio do ecossistema, provocados pelo homem; 4) solicitar às equipes que comentem, escrevam e/ou desenhem sobre o que compreenderam a respeito de cada uma das canções ouvidas por eles.
Fonte de pesquisa:cid-4a8c7578bcfd1747.spaces.live.com/
Exemplo de Atividades de Leitura e Escrita na Pré-Escola
A pré-escola procura proporcionar momentos constantes de contato prazeroso com a leitura-escrita, mediante de leitura de histórias, contos de fada, gibis e livros infantis, bem como, leitura e escrita de bilhetes, cartas, exposição dos nomes próprios, relatos de final de semana, registros de aulas de educação física, de passeios, músicas infantis e receitas.
Com o objetivo de expor as crianças à leitura e a escrita são desenvolvidas diversas atividades, algumas das quais serão descritas abaixo:
Contando Histórias
Os contos de fadas e histórias em geral são introduzidos desde que as crianças entram na pré escola e, como acontece também com as crianças ouvintes (Perroni, 1992), as histórias são contadas várias vezes, até que, valendo-se das perguntas do adulto, em um primeiro momento, as crianças comecem a relatá-las. Nota-se que depois de algum tempo, as crianças se apropriam do papel de “leitores”, olhando as letras e "lendo" as figuras para os colegas de classe.
Depois que as crianças demonstram já conhecer uma história, dramatizam-na, escolhendo os papéis. Desde cedo são incentivadas a registrar algum aspecto da história. Inicialmente tal registro se dá por intermédio de desenhos e nas classes mais avançadas, pela da escrita.
Percebe-se que, como na criança ouvinte, no início os desenhos são basicamente constituídos de garatujas sem significado consistente. Aos poucos vão tomando forma e significado, até que os alunos passam a fazer uma previsão do que será desenhado. Depois de algum tempo as formas vão se aproximando do real e podem até ser reconhecidas mesmo fora do contexto.
Adivinha quem é
Fazem-se tiras de cartolina com os nomes das crianças e dos profissionais que atendem à classe, as quais são colocadas num saco. O professor sorteia um nome e as crianças adivinham de quem é. Após algum tempo de trabalho, quando a classe já se constituiu como grupo, dão-se pistas de quem é aquele nome: "É uma menina. Tem cabelo loiro. Está de tênis preto. Está de rabo de cavalo", etc. À medida que as crianças vão conseguindo identificar o portador das características apontadas pelo professor, as pistas vão se tornando menos óbvias. Esta atividade pode ser utilizada para identificar objetos de diferentes categorias semânticas, assim como animais. É possível, também, introduzir a identificação de pessoas e objetos usando a negação, o que possibilita o trabalho com eliminação de variáveis. Ex.: "Não é menina. Não tem cabelo preto." Uma outra possibilidade é as crianças assumirem o papel, antes desempenhado pelo adulto, de apresentar as características das pessoas e objetos para que sejam identificados pelos colegas.
Montando os Nomes
São colocadas duas tiras de cartolina com o nome na carteira da criança. Na frente delas corta-se uma das tiras, dividindo o nome em partes (duas ou três). No início mantém-se o modelo na mesa e a criança é solicitada a montar apenas o seu nome. Num próximo passo, ela trocará de lugar e montará também os nomes dos colegas. Passado algum tempo de trabalho e, se as crianças tiverem condições, retira-se o modelo da mesa. Se demonstrarem dificuldade ou solicitarem modelo, deverão recorrer à lousa onde sempre haverá o modelo. Após a montagem dos nomes, as crianças colam, numa folha de sulfite, a sua produção.
Registro dos Nomes das Crianças
Escrevem-se os nomes juntamente com as crianças na folha de papel que será utilizada para a produção e, em seguida, ela é entregue para o seu dono. Num momento posterior, antes da entrega das folhas, aproveita-se para estimular os alunos a fazerem o reconhecimento e identificação dos nomes dos colegas. Esta atividade permite muitas variações, como solicitar a uma criança que faça a distribuição das folhas; usar pistas de adivinhação, etc.... O mesmo pode ser feito com as pastas, objetos pessoais, etc...Posteriormente pode-se pedir às crianças que, além de identificarem, escrevam tanto o seu nome como os dos amigos. Quando as crianças já reconhecem os nomes, começa-se a estimulá-las à escrita dos mesmos.
Nessa fase de aprendizado, utiliza-se jogos mais elaborados e estruturados, como por exemplo;
- jogo da forca;
-descobrir quais letras faltam no nome dos amigos;
- perceber entre dois nomes selecionados suas semelhanças ou os critérios que foram utilizados para a seleção (quantidade de letras, letras semelhantes iniciais ou finais);
- bingo de nomes;
- letras misturadas para formar os nomes, etc...
Calendário
Todos os dias tiras de cartolina com os nomes dos alunos são colocados na lousa, dividida em quem veio e quem faltou à escola. Cada criança sorteia um nome, identifica de quem é, e o entrega ao colega que deve colar a tira com seu nome na lousa. Esta atividade tem variações, como colar a tira, mesmo que seja o nome do colega, após identificá-lo. O professor vai fazendo perguntas, como: "quem veio ou faltou na escola hoje?" e as crianças ou falam o nome, ou o procuram em meio às tiras de papel e, após o localizarem, colam a tira na lousa.
Uma outra possibilidade é combinar esta atividade com a “Adivinha quem é?”. O professor sorteia um nome e a criança cujo nome foi sorteado escolhe uma cor de giz e “escreve” seu nome na lousa, próximo à tira onde o mesmo está escrito. Para se expor à noção de tempo, inicialmente o professor vai introduzindo os conceitos oralmente e posteriormente através da escrita por meio de expressões como: ontem foi ...; hoje é ....; amanhã vai ser.... Nas salas de pré-escola, há uma expansão dos conceitos, introduzindo-se os dias da semana e os meses dos ano. Os materiais utilizados para o desenvolvimento do calendário são diversificados, podendo-se utilizar desde os calendários convencionais, até outros, feitos pelo professor e pelas crianças, variando- se a forma e o uso de acordo com a criatividade do professor. Pode-se introduzir no calendário as atividades que serão desenvolvidas durante aquele dia e na semana. Esta atividade, por ser repetitiva, pode ser aproveitada para se introduzir a exposição a outro tipo de letra, como a cursiva. Observa-se que é nessa atividade que as crianças tentam primeiramente substituir a letra de forma pela cursiva.
Correspondência entre Escrita e Objetos
Num primeiro momento as mesas e cadeiras são etiquetadas com os nomes das crianças, escritos pelo professor juntamente com a criança na cor escolhida por ela. Reconhecendo e identificando seu nome, a criança localizará sua cadeira e mesa, num primeiro momento com a ajuda do professor e depois de algum tempo de trabalho, sozinha. Posteriormente espera-se que ela seja capaz de fazer o mesmo com os objetos dos colegas. Não há um momento específico para esta atividade. Aproveitamos para fazê-la, quando vamos usar as mesas e cadeiras para comer, desenhar, etc...
Álbum de Fotos
Solicitam-se fotos de todas as crianças e profissionais que atendem à classe, tira-se xerox das mesmas, de modo que cada um tenha a sua cópia. Com as fotos trabalham-se os nomes e também estruturas frasais simples, do tipo: "Este é meu amigo Tarcísio". As estruturas são escritas junto com as crianças em folhas de sulfite, para montar um livrinho, de modo que cada um tenha sua cópia. Pode-se montar o livrinho também no caderno de desenho. Nas classes de pré-escola as fotos passam a ter uma conotação documentária.
Caixa de Fósforos com Fotos, Contendo Letras do Nome
Esta atividade combina o reconhecimento de fotos e a montagem dos nomes, e é proposta somente quando os alunos já reconhecem todas as letras de todos os nomes. Inicialmente dá-se uma tira de papel para o aluno, na qual as letras de seu nome estão separadas, cada uma em um quadradinho. A criança recorta todas as letras, que, depois são colocadas dentro de uma caixa de fósforo com a sua foto colada do lado de fora. Esta caixa vai circulando entre todos os alunos, que tirarão as letras de dentro e tentarão montar os nomes, primeiramente com e mais tarde sem o modelo. Uma variação desta atividade é entregar às crianças envelopes contendo letras para que elas montem os nomes, sem o apoio das fotos.
Cantinhos
Esta atividade consiste em colocar em cada canto da sala diferentes tipos de estímulos, como: lápis e papel, jogos de montagem e encaixe, objetos que desenvolvam o jogo simbólico e livros infantis. No início, as crianças geralmente optam pelos jogos, ficando, como últimas opções de exploração, os cantos com livros e os com lápis e papel. No decorrer do semestre, estes cantos passam a despertar mais o interesse das crianças, que ao explorá-los, localizam letras de seu nome e dos colegas nos livros e contam as histórias aos colegas.
Relatos de Final de Semana
Usa-se caderneta de comunicação diária com os pais, onde geralmente são registrados pelas mães, entre outras coisas, o final de semana. É pedido às mães que escrevam o relato junto com a criança. Assim, na segunda-feira, após a atividade de calendário, o professor e as crianças sentam no chão em roda, e elas contam como foi o fim de semana. Muitas vezes as crianças não conseguem contar o que fizeram, principalmente no início do trabalho. Quando isto acontece, o professor lê junto com elas o que a mãe escreveu. Depois que todos fizeram seu relato, sentam nas cadeiras e cada criança conta o que foi mais significativo para ela. O professor elabora uma frase com a produção oral ou sinalizada da criança e a escreve na parte inferior da folha; lê o que escreveu e entrega para a criança desenhar. Passado algum tempo de trabalho o professor, após escrever nas folhas as produções das crianças, sempre em forma de frases ou de pequenos relatos, mostra as folhas para as crianças e todos juntos fazem a leitura de todas as produções. Em seguida entrega-as para seus autores. A entrega se dá da seguinte forma: o professor lê uma das folhas, sem falar o nome da criança, ex: "Foi ao cinema com a mamãe e o papai". Então todos tentam adivinhar quem é o autor daquele relato. A seguir as crianças fazem o relato partindo do desenho, na folha escrita. Nos outros dias da semana, após o calendário, é feita a leitura do conteúdo de cada caderneta para a classe. A seguir os bilhetes são respondidos por escrito pelo professor, sendo a resposta lida a seguir para as crianças. Outra possibilidade é enviar para a casa das crianças folhas onde estão escritos os dias correspondentes ao final da semana (sábado e domingo) para que seja feito, juntamente com a família, o registro das atividades realizadas pela criança. Este registro pode ser feito usando-se desenhos, colagem de ingressos, figuras correspondentes a filmes assistidos, e mais tarde pela escrita.
É servindo-se desses pequenos relatos de finais de semana que as crianças começam a identificar e "ler" suas frases e as dos seus amigos. Elas iniciam a "leitura" de todos os elementos das frases (artigos, verbos, preposições etc ...) oralmente ou usando sinais. A partir daí, o contexto escrito começa a ser ampliado para textos de três ou quatro frases até chegar a textos mais longos e complexos.
Registros
Além do registro do relato de final de semana, trabalha-se também o registro de atividades e passeios. O professor trabalha com as crianças onde, como e quando vão, quem vai etc. Manda o bilhete para a mãe, comunicando o evento, sendo que a criança já sabe o conteúdo do bilhete. Na volta do passeio é realizada a dramatização e o registro do que aconteceu: “onde foram”, “quem foi”, “como foi”, “o que viram” etc. O registro se dá da mesma forma que os relatos de final de semana. Posteriormente, o registro passa a ser feito de duas formas: pelo professor com o grupo classe ou pelas crianças, que podem usar fotos como apoio para a sua produção. Outra possibilidade é, após a produção de um texto pelo grupo, pedir às crianças que relacionem as partes do texto às fotos correspondentes.
Receitas
O trabalho com receitas inicia-se muito antes da receita em si. Citam-se aqui os passos para o trabalho com a receita "Salada de Frutas", que serão basicamente os mesmos seguidos para outras receitas. Muitas vezes as frutas estão presentes no lanche e começam a despertar a curiosidade das crianças. Elas percebem as igualdades, as diferenças, características próprias, etc. Assim são trazidas frutas de plástico que são exploradas, agrupadas pelas crianças com a ajuda do professor. Além de nomear, pode-se também fazer jogo de adivinhação. Por ex: "é uma fruta amarela que o macaco gosta muito de comer". Monta-se uma feirinha onde o professor assume o papel de vendedor e as crianças de compradores, posteriormente invertem-se os papéis. Sugere-se às crianças que cada uma escolha uma fruta que deverá ser trazida para a escola no dia seguinte. Cada uma desenha a fruta escolhida, que será o bilhete para a mamãe, complementado pela escrita do professor, produzida junto com a criança. No dia seguinte a salada de frutas é feita.
Cada etapa da “receita” vai sendo registrada através de fotos e/ou desenhos. Nesse registro consta desde o que cada um trouxe, passando pelo lavar, descascar, cortar, experimentar a fruta, até chegar à finalização da salada de frutas. A receita é escrita junto com as crianças para a identificação das palavras. Em seguida, monta-se um pequeno livro, ilustrado com todas as etapas do processo que foram sendo registradas durante a execução. Cada um terá a sua cópia.
Nas classes da Pré-Escola, a leitura das receitas é realizada primeiro em grupo e depois individualmente, pedindo para que elas identifiquem, na receita, a seqüência dos ingredientes .
Em outro momento cada criança recebe uma folha com a cópia da receita, em que tentará fazer uma “leitura”.
Atrelado a todo este trabalho, existe o momento do registro individual, feito em desenhos e alguma produção escrita que a criança deseje. Pode-se notar que esta escrita normalmente se fixa nos nomes dos ingredientes .
Supermercado
Solicita-se à família que mande para a escola embalagens de materiais com os quais os filhos tenham mais familiaridade, ou seja, que ela use, veja o uso, saiba para que serve, como materiais de limpeza: caixas de sabão, detergente, cera etc; materiais de higiene: embalagens de sabonete, pasta de dente, escova de dente, shampoo, desodorante, perfume, etc.; alimentos: latas de achocolatado , leite, aveia, recipiente de danone, yakult, farinhas, gelatinas, etc.; remédios, etc.
Quando o material chega, o professor explora, com as crianças, o nome, para que serve, onde se compra, entre outras coisas. Geralmente a maioria conhece e ajuda a explicar o que é, para que serve, etc. Depois do material todo explorado e reconhecido, todos ajudam a arrumar o supermercado, separando as sessões. No supermercado, alguns alunos são os “compradores”, outros os “caixas” e “empacotadores” para dar inicio a uma dramatização, em que os papéis são rodiziados. Os compradores levam as compras "para casa", dramatizam o uso do produto e tornam a guardá-los, classificando-os pelo uso. Nestes momentos as crianças são incentivadas a localizar no rótulo da embalagem os nomes dos produtos e, muitas vezes, espontaneamente, localizam também as letras de seu nome e dos colegas.
Depois de bastante explorados, os materiais são utilizados nas atividades de "artes", criando carrinhos de caixas de sabão, aviões da pastas de dente, etc.
Música
O trabalho com músicas infantis traz muito prazer para as crianças. Elas gostam muito de “cantá-las”, utilizando a “fala” e os “sinais”. Depois de dramatizadas e muito cantadas, as músicas são escritas na lousa ou em folhas de cartolina.
Nessas exposições as crianças, muitas vezes, reconhecem e identificam as letras de seu nome e dos colegas, bem como algumas palavras que se repetem.
Nas classes de pré, provavelmente por "cantarem" várias vezes, acompanhando a escrita da música, as crianças memorizam as músicas com maior facilidade . Assim, na escrita individual da música que está sendo trabalhada, observa-se uma melhor organização frasal e uma maior aproximação da escrita a sua forma convencional sem a assistência do adulto. Além disso, nota-se que, neste tipo de escrita, os alunos mantêm uma escrita para determinada palavra, repetindo-a da mesma forma escrita anteriormente. Exemplo:
PIULO DE BAE BAE
(pirulito que bate bate)
PIULO DE JANA BAU
( pirulito que já bateu)
QE GOIA DE IE È ELA
(quem gosta de mim é ela)
QE GOIA ELA SOU EU
(quem gosta dela sou eu) (G. - 7;0)
Em relação ao desenvolvimento da escrita pelas crianças na primeira fase da pré-escola (4 anos), nota-se, no decorrer do trabalho, que, geralmente no segundo semestre, elas já são capazes de, além de identificar e reconhecer os nomes de todos da classe, identificam também as letras de seu nome e dos colegas em outros materiais escritos, como livros, revistas, jornais, embalagens, letras de músicas, receitas etc. Começam a ensaiar uma escrita do nome em suas produções, no início em forma de garatujas, diferentes daquelas usadas para desenhar, como minhoquinhas, pontinhos, bolinhas. É possível perceber que no início algumas crianças “escrevem” em suas produções o seu nome ao lado da figura que fazem de si mesmos, usando, muitas vezes, a mesma cor que escolherão para nomear seus pertences.
Nessa mesma época, a maioria já usa pseudo-letras que vão se intensificando e dão lugar, então, às primeiras letras. De modo geral, usam a letra inicial de seu nome e a repetem para “completar” a escrita do mesmo. Posteriormente, vão acrescentando letras, até chegar à escrita de todas, ou quase todas as letras de seu nome, o que acontece mais no final do ano. Na segunda fase da pré-escola (5 anos), as crianças já conseguem escrever espontaneamente seu próprio nome e identificam os nomes dos colegas e da professora.
É interessante observar que, através desta exposição constante à escrita, as crianças, quando chegam à terceira fase da Pré-Escola (6 anos), estão mais interessadas em saber o que está escrito em um determinado material ou como se escreve uma determinada palavra. Fazem tentativas de escrever várias palavras, utilizando primeiramente as letras dos seus próprios nomes para nomear os objetos e não aceitam pseudo letras como resultado. Os alunos que ainda se encontram nesta fase são estimulados pelos próprios colegas, usando modelos, a tentarem escrever com as letras do alfabeto (de forma).
Os alunos são capazes de identificar nomes de objetos que aparecem com mais freqüência nas histórias ou exercícios propostos. Quando se trabalha com a escrita, por meio da leitura orofacial ou da memorização das palavras (como no jogo da memória), conseguem encontrar os pares.
Depois de, em média, dois anos de trabalho com a escrita, já começam a produzir pequenos relatos, como se pode observar no exemplo:
A MAMAGMA $ORO AO PAO E AFO
(a mamãe comprou copo prato e garfo ) (F. - 5;0)
No exemplo, a criança transpõe para a escrita informações já incorporadas, como o nome de sua mãe (Magna) e o símbolo do $, que ela usa antes da palavra comprou. A exploração do contexto visual é uma característica na escrita de crianças surdas, como aponta Cruz (op. cit.).
Além do trabalho com diferentes materiais escritos, como receitas, músicas, histórias infantis, gibis, etc., são acrescentadas a produção de escrita pelas crianças e a leitura.
Trabalho com Textos
Na terceira fase da pré-escola é dada muita ênfase à elaboração de textos, visando, principalmente, um contato mais estreito da criança com a escrita dentro de um contexto significativo. Inicialmente são produzidos pequenos textos de três ou quatro frases, escritas pelo professor, com base no relato da criança sobre fatos por ela presenciados, passeios, finais de semana, por exemplo. Aos poucos a quantidade de informação escrita vai sendo ampliada de acordo com o interesse e o desenvolvimento do grupo.
São feitos vários tipos de textos, como relatos, histórias criadas pelas próprias crianças ou de livros, receitas diversas, músicas, pesquisas, etc.
Os relatos baseiam-se em fatos ocorridos com as próprias crianças (por exemplo: relato de férias, finais de semana etc...) ou passeios feitos pelo grupo. Utilizando perguntas, a professora vai montando as estruturas frasais, escrevendo na lousa, e organizando tudo em forma de texto.
Esta escrita espontânea pode ser feita de duas formas :
- o professor organiza a idéia da criança em uma estrutura frasal e dá o modelo articulatório valendo-se de todas as pistas (auditiva , visual , tátil - cinestésica , gestual e alfabeto datilológico) para que a criança escreva, por exemplo:
EU FOINA FAIA DA VOVO
(Eu fui na fazenda da vovó)
EU FOINA IEA CO MO PAI
(Eu fui na piscina com meu pai) (K. - 6;0)
- a criança escreve livremente sem nenhuma interferência do adulto. Desta forma aparece mais claramente a transferência para o papel daquilo que lhe é mais significativo e as palavras com as quais mais intimamente se identificam. Exemplo:
O MERIE VAI FAIE CÉA CAHEUO MERIE
( O menino vai olha céu começou chuva menino) ( K. - 6;0)
Como se pode observar nos exemplos, com a ajuda do adulto dando várias pistas, percebemos que a produção das crianças revelam maior conhecimento da escrita e da estrutura da língua. Já na escrita elaborada individualmente, sem qualquer ajuda, percebemos um grau maior de dificuldade.
Quando as atividades são vivenciadas pelo grupo, o momento do relato é mais rico, pois cada criança contribui com informações e impressões pessoais. Em situações vivenciadas fora do ambiente escolar os relatos individuais são mais simples, sendo que o aluno necessita da interferência do adulto para torná-los mais ricos . Com o grupo que está na ultima fase da pré-escola (6 anos) o relato adquire maior riqueza de detalhes e com seqüência de fatos. No entanto, para transpor esses relatos para a escrita, ainda necessitam da ajuda direta do adulto para organizar a estrutura frasal.
Observa-se que, registrando o que a criança vivenciou e respeitando seu interesse, os textos carregam um maior significado para seus autores. Dessa forma, são fáceis de serem entendidos, possibilitando a ocorrência de uma " leitura" antecipada. As crianças começam a transferir o uso de palavras para outros contextos . Esse trabalho estimula a criança a fazer sua própria leitura, fazendo com que elas se sintam mais capazes.
Leitura
Na leitura, todas as palavras podem ser sinalizadas e podem também ser utilizados o alfabeto digital para artigos, nomes próprios, e para algumas preposições e advérbios . Algumas preposições têm seus próprios sinais (para , com, etc ...) e são reconhecidas pelas crianças na escrita (facilitando a sua utilização na fala). Nota-se que com isso elas apresentam maior facilidade para reconhecer frases e palavras isoladas do texto.
Um fato bastante comum no desenvolvimento da "leitura" é uma sensível melhora na articulação das palavras mesmo pelas crianças com dificuldades. Elas parecem prestar mais atenção na sua articulação e na do outro, o que resulta numa fala mais inteligível. O uso da leitura orofacial como pista na busca da relação fonema-grafema também foi observado por Cruz (op. cit.). Ainda segundo Cruz, à medida que confrontam suas escritas com as informações que o meio lhes proporciona, as crianças buscam uma adequação maior na relação escrita/sonoridade. Quando se nota tal preocupação nos alunos, procura-se fazer com que busquem a forma convencional dos vocábulos, como ilustra o exemplo abaixo.
O professor pergunta à classe:
- Como eu posso escrever a palavra " bola" ?
Se as crianças responderem com a letra "O", tenta-se fazê-las pensar sobre o que vem junto com a letra "O", e juntos conseguimos chegar à escrita convencional, dando a pista auditiva, da leitura orofacial e do alfabeto digital.
Este tipo de intervenção acarreta um envolvimento muito grande dos alunos, tornando-os mais atentos à relação fala x escrita, estimulando-os na busca da escrita convencional.
Nota-se também que nesse momento existe uma troca muito grande entre as crianças: aquela que percebe mais a relação fala x escrita acaba dando a pista para os colegas, fazendo com que as que não estão no mesmo nível sejam beneficiadas.
Embora a alfabetização formal se dê somente no Ensino Fundamental (primeiro grau), o trabalho tem início desde a primeira etapa da pré-escola com o objetivo de expor as crianças a uma escrita diversificada, envolvendo diferentes tipos de textos.
Procura-se usar estes textos nas mais variadas situações escolares e sociais, propiciando uma visão mais ampla da escrita: ela não se restringe somente ao ambiente escolar, passando a ter um significado mais amplo e dinâmico. A criança tem oportunidades de vivenciar o uso da escrita em diferentes contextos, percebendo sua utilização e significado para a vida.
Esta maneira de ver a alfabetização, em que a criança pode escrever de forma criativa e espontânea, reflete uma crença na necessidade da escola e do professor assumirem uma nova postura em relação a todo o processo.
Embora não seja objetivo que os alunos saiam alfabetizados da pré-escola, observa-se que muitos já começam a produzir seus primeiros textos, ainda que com a ajuda do professor, contribuindo para que a criança surda seja vista como escritor e leitor capaz de entender e se expressar.
Texto retirado do site : cid-4a8c7578bcfd1747.spaces.live.com/
Com o objetivo de expor as crianças à leitura e a escrita são desenvolvidas diversas atividades, algumas das quais serão descritas abaixo:
Contando Histórias
Os contos de fadas e histórias em geral são introduzidos desde que as crianças entram na pré escola e, como acontece também com as crianças ouvintes (Perroni, 1992), as histórias são contadas várias vezes, até que, valendo-se das perguntas do adulto, em um primeiro momento, as crianças comecem a relatá-las. Nota-se que depois de algum tempo, as crianças se apropriam do papel de “leitores”, olhando as letras e "lendo" as figuras para os colegas de classe.
Depois que as crianças demonstram já conhecer uma história, dramatizam-na, escolhendo os papéis. Desde cedo são incentivadas a registrar algum aspecto da história. Inicialmente tal registro se dá por intermédio de desenhos e nas classes mais avançadas, pela da escrita.
Percebe-se que, como na criança ouvinte, no início os desenhos são basicamente constituídos de garatujas sem significado consistente. Aos poucos vão tomando forma e significado, até que os alunos passam a fazer uma previsão do que será desenhado. Depois de algum tempo as formas vão se aproximando do real e podem até ser reconhecidas mesmo fora do contexto.
Adivinha quem é
Fazem-se tiras de cartolina com os nomes das crianças e dos profissionais que atendem à classe, as quais são colocadas num saco. O professor sorteia um nome e as crianças adivinham de quem é. Após algum tempo de trabalho, quando a classe já se constituiu como grupo, dão-se pistas de quem é aquele nome: "É uma menina. Tem cabelo loiro. Está de tênis preto. Está de rabo de cavalo", etc. À medida que as crianças vão conseguindo identificar o portador das características apontadas pelo professor, as pistas vão se tornando menos óbvias. Esta atividade pode ser utilizada para identificar objetos de diferentes categorias semânticas, assim como animais. É possível, também, introduzir a identificação de pessoas e objetos usando a negação, o que possibilita o trabalho com eliminação de variáveis. Ex.: "Não é menina. Não tem cabelo preto." Uma outra possibilidade é as crianças assumirem o papel, antes desempenhado pelo adulto, de apresentar as características das pessoas e objetos para que sejam identificados pelos colegas.
Montando os Nomes
São colocadas duas tiras de cartolina com o nome na carteira da criança. Na frente delas corta-se uma das tiras, dividindo o nome em partes (duas ou três). No início mantém-se o modelo na mesa e a criança é solicitada a montar apenas o seu nome. Num próximo passo, ela trocará de lugar e montará também os nomes dos colegas. Passado algum tempo de trabalho e, se as crianças tiverem condições, retira-se o modelo da mesa. Se demonstrarem dificuldade ou solicitarem modelo, deverão recorrer à lousa onde sempre haverá o modelo. Após a montagem dos nomes, as crianças colam, numa folha de sulfite, a sua produção.
Registro dos Nomes das Crianças
Escrevem-se os nomes juntamente com as crianças na folha de papel que será utilizada para a produção e, em seguida, ela é entregue para o seu dono. Num momento posterior, antes da entrega das folhas, aproveita-se para estimular os alunos a fazerem o reconhecimento e identificação dos nomes dos colegas. Esta atividade permite muitas variações, como solicitar a uma criança que faça a distribuição das folhas; usar pistas de adivinhação, etc.... O mesmo pode ser feito com as pastas, objetos pessoais, etc...Posteriormente pode-se pedir às crianças que, além de identificarem, escrevam tanto o seu nome como os dos amigos. Quando as crianças já reconhecem os nomes, começa-se a estimulá-las à escrita dos mesmos.
Nessa fase de aprendizado, utiliza-se jogos mais elaborados e estruturados, como por exemplo;
- jogo da forca;
-descobrir quais letras faltam no nome dos amigos;
- perceber entre dois nomes selecionados suas semelhanças ou os critérios que foram utilizados para a seleção (quantidade de letras, letras semelhantes iniciais ou finais);
- bingo de nomes;
- letras misturadas para formar os nomes, etc...
Calendário
Todos os dias tiras de cartolina com os nomes dos alunos são colocados na lousa, dividida em quem veio e quem faltou à escola. Cada criança sorteia um nome, identifica de quem é, e o entrega ao colega que deve colar a tira com seu nome na lousa. Esta atividade tem variações, como colar a tira, mesmo que seja o nome do colega, após identificá-lo. O professor vai fazendo perguntas, como: "quem veio ou faltou na escola hoje?" e as crianças ou falam o nome, ou o procuram em meio às tiras de papel e, após o localizarem, colam a tira na lousa.
Uma outra possibilidade é combinar esta atividade com a “Adivinha quem é?”. O professor sorteia um nome e a criança cujo nome foi sorteado escolhe uma cor de giz e “escreve” seu nome na lousa, próximo à tira onde o mesmo está escrito. Para se expor à noção de tempo, inicialmente o professor vai introduzindo os conceitos oralmente e posteriormente através da escrita por meio de expressões como: ontem foi ...; hoje é ....; amanhã vai ser.... Nas salas de pré-escola, há uma expansão dos conceitos, introduzindo-se os dias da semana e os meses dos ano. Os materiais utilizados para o desenvolvimento do calendário são diversificados, podendo-se utilizar desde os calendários convencionais, até outros, feitos pelo professor e pelas crianças, variando- se a forma e o uso de acordo com a criatividade do professor. Pode-se introduzir no calendário as atividades que serão desenvolvidas durante aquele dia e na semana. Esta atividade, por ser repetitiva, pode ser aproveitada para se introduzir a exposição a outro tipo de letra, como a cursiva. Observa-se que é nessa atividade que as crianças tentam primeiramente substituir a letra de forma pela cursiva.
Correspondência entre Escrita e Objetos
Num primeiro momento as mesas e cadeiras são etiquetadas com os nomes das crianças, escritos pelo professor juntamente com a criança na cor escolhida por ela. Reconhecendo e identificando seu nome, a criança localizará sua cadeira e mesa, num primeiro momento com a ajuda do professor e depois de algum tempo de trabalho, sozinha. Posteriormente espera-se que ela seja capaz de fazer o mesmo com os objetos dos colegas. Não há um momento específico para esta atividade. Aproveitamos para fazê-la, quando vamos usar as mesas e cadeiras para comer, desenhar, etc...
Álbum de Fotos
Solicitam-se fotos de todas as crianças e profissionais que atendem à classe, tira-se xerox das mesmas, de modo que cada um tenha a sua cópia. Com as fotos trabalham-se os nomes e também estruturas frasais simples, do tipo: "Este é meu amigo Tarcísio". As estruturas são escritas junto com as crianças em folhas de sulfite, para montar um livrinho, de modo que cada um tenha sua cópia. Pode-se montar o livrinho também no caderno de desenho. Nas classes de pré-escola as fotos passam a ter uma conotação documentária.
Caixa de Fósforos com Fotos, Contendo Letras do Nome
Esta atividade combina o reconhecimento de fotos e a montagem dos nomes, e é proposta somente quando os alunos já reconhecem todas as letras de todos os nomes. Inicialmente dá-se uma tira de papel para o aluno, na qual as letras de seu nome estão separadas, cada uma em um quadradinho. A criança recorta todas as letras, que, depois são colocadas dentro de uma caixa de fósforo com a sua foto colada do lado de fora. Esta caixa vai circulando entre todos os alunos, que tirarão as letras de dentro e tentarão montar os nomes, primeiramente com e mais tarde sem o modelo. Uma variação desta atividade é entregar às crianças envelopes contendo letras para que elas montem os nomes, sem o apoio das fotos.
Cantinhos
Esta atividade consiste em colocar em cada canto da sala diferentes tipos de estímulos, como: lápis e papel, jogos de montagem e encaixe, objetos que desenvolvam o jogo simbólico e livros infantis. No início, as crianças geralmente optam pelos jogos, ficando, como últimas opções de exploração, os cantos com livros e os com lápis e papel. No decorrer do semestre, estes cantos passam a despertar mais o interesse das crianças, que ao explorá-los, localizam letras de seu nome e dos colegas nos livros e contam as histórias aos colegas.
Relatos de Final de Semana
Usa-se caderneta de comunicação diária com os pais, onde geralmente são registrados pelas mães, entre outras coisas, o final de semana. É pedido às mães que escrevam o relato junto com a criança. Assim, na segunda-feira, após a atividade de calendário, o professor e as crianças sentam no chão em roda, e elas contam como foi o fim de semana. Muitas vezes as crianças não conseguem contar o que fizeram, principalmente no início do trabalho. Quando isto acontece, o professor lê junto com elas o que a mãe escreveu. Depois que todos fizeram seu relato, sentam nas cadeiras e cada criança conta o que foi mais significativo para ela. O professor elabora uma frase com a produção oral ou sinalizada da criança e a escreve na parte inferior da folha; lê o que escreveu e entrega para a criança desenhar. Passado algum tempo de trabalho o professor, após escrever nas folhas as produções das crianças, sempre em forma de frases ou de pequenos relatos, mostra as folhas para as crianças e todos juntos fazem a leitura de todas as produções. Em seguida entrega-as para seus autores. A entrega se dá da seguinte forma: o professor lê uma das folhas, sem falar o nome da criança, ex: "Foi ao cinema com a mamãe e o papai". Então todos tentam adivinhar quem é o autor daquele relato. A seguir as crianças fazem o relato partindo do desenho, na folha escrita. Nos outros dias da semana, após o calendário, é feita a leitura do conteúdo de cada caderneta para a classe. A seguir os bilhetes são respondidos por escrito pelo professor, sendo a resposta lida a seguir para as crianças. Outra possibilidade é enviar para a casa das crianças folhas onde estão escritos os dias correspondentes ao final da semana (sábado e domingo) para que seja feito, juntamente com a família, o registro das atividades realizadas pela criança. Este registro pode ser feito usando-se desenhos, colagem de ingressos, figuras correspondentes a filmes assistidos, e mais tarde pela escrita.
É servindo-se desses pequenos relatos de finais de semana que as crianças começam a identificar e "ler" suas frases e as dos seus amigos. Elas iniciam a "leitura" de todos os elementos das frases (artigos, verbos, preposições etc ...) oralmente ou usando sinais. A partir daí, o contexto escrito começa a ser ampliado para textos de três ou quatro frases até chegar a textos mais longos e complexos.
Registros
Além do registro do relato de final de semana, trabalha-se também o registro de atividades e passeios. O professor trabalha com as crianças onde, como e quando vão, quem vai etc. Manda o bilhete para a mãe, comunicando o evento, sendo que a criança já sabe o conteúdo do bilhete. Na volta do passeio é realizada a dramatização e o registro do que aconteceu: “onde foram”, “quem foi”, “como foi”, “o que viram” etc. O registro se dá da mesma forma que os relatos de final de semana. Posteriormente, o registro passa a ser feito de duas formas: pelo professor com o grupo classe ou pelas crianças, que podem usar fotos como apoio para a sua produção. Outra possibilidade é, após a produção de um texto pelo grupo, pedir às crianças que relacionem as partes do texto às fotos correspondentes.
Receitas
O trabalho com receitas inicia-se muito antes da receita em si. Citam-se aqui os passos para o trabalho com a receita "Salada de Frutas", que serão basicamente os mesmos seguidos para outras receitas. Muitas vezes as frutas estão presentes no lanche e começam a despertar a curiosidade das crianças. Elas percebem as igualdades, as diferenças, características próprias, etc. Assim são trazidas frutas de plástico que são exploradas, agrupadas pelas crianças com a ajuda do professor. Além de nomear, pode-se também fazer jogo de adivinhação. Por ex: "é uma fruta amarela que o macaco gosta muito de comer". Monta-se uma feirinha onde o professor assume o papel de vendedor e as crianças de compradores, posteriormente invertem-se os papéis. Sugere-se às crianças que cada uma escolha uma fruta que deverá ser trazida para a escola no dia seguinte. Cada uma desenha a fruta escolhida, que será o bilhete para a mamãe, complementado pela escrita do professor, produzida junto com a criança. No dia seguinte a salada de frutas é feita.
Cada etapa da “receita” vai sendo registrada através de fotos e/ou desenhos. Nesse registro consta desde o que cada um trouxe, passando pelo lavar, descascar, cortar, experimentar a fruta, até chegar à finalização da salada de frutas. A receita é escrita junto com as crianças para a identificação das palavras. Em seguida, monta-se um pequeno livro, ilustrado com todas as etapas do processo que foram sendo registradas durante a execução. Cada um terá a sua cópia.
Nas classes da Pré-Escola, a leitura das receitas é realizada primeiro em grupo e depois individualmente, pedindo para que elas identifiquem, na receita, a seqüência dos ingredientes .
Em outro momento cada criança recebe uma folha com a cópia da receita, em que tentará fazer uma “leitura”.
Atrelado a todo este trabalho, existe o momento do registro individual, feito em desenhos e alguma produção escrita que a criança deseje. Pode-se notar que esta escrita normalmente se fixa nos nomes dos ingredientes .
Supermercado
Solicita-se à família que mande para a escola embalagens de materiais com os quais os filhos tenham mais familiaridade, ou seja, que ela use, veja o uso, saiba para que serve, como materiais de limpeza: caixas de sabão, detergente, cera etc; materiais de higiene: embalagens de sabonete, pasta de dente, escova de dente, shampoo, desodorante, perfume, etc.; alimentos: latas de achocolatado , leite, aveia, recipiente de danone, yakult, farinhas, gelatinas, etc.; remédios, etc.
Quando o material chega, o professor explora, com as crianças, o nome, para que serve, onde se compra, entre outras coisas. Geralmente a maioria conhece e ajuda a explicar o que é, para que serve, etc. Depois do material todo explorado e reconhecido, todos ajudam a arrumar o supermercado, separando as sessões. No supermercado, alguns alunos são os “compradores”, outros os “caixas” e “empacotadores” para dar inicio a uma dramatização, em que os papéis são rodiziados. Os compradores levam as compras "para casa", dramatizam o uso do produto e tornam a guardá-los, classificando-os pelo uso. Nestes momentos as crianças são incentivadas a localizar no rótulo da embalagem os nomes dos produtos e, muitas vezes, espontaneamente, localizam também as letras de seu nome e dos colegas.
Depois de bastante explorados, os materiais são utilizados nas atividades de "artes", criando carrinhos de caixas de sabão, aviões da pastas de dente, etc.
Música
O trabalho com músicas infantis traz muito prazer para as crianças. Elas gostam muito de “cantá-las”, utilizando a “fala” e os “sinais”. Depois de dramatizadas e muito cantadas, as músicas são escritas na lousa ou em folhas de cartolina.
Nessas exposições as crianças, muitas vezes, reconhecem e identificam as letras de seu nome e dos colegas, bem como algumas palavras que se repetem.
Nas classes de pré, provavelmente por "cantarem" várias vezes, acompanhando a escrita da música, as crianças memorizam as músicas com maior facilidade . Assim, na escrita individual da música que está sendo trabalhada, observa-se uma melhor organização frasal e uma maior aproximação da escrita a sua forma convencional sem a assistência do adulto. Além disso, nota-se que, neste tipo de escrita, os alunos mantêm uma escrita para determinada palavra, repetindo-a da mesma forma escrita anteriormente. Exemplo:
PIULO DE BAE BAE
(pirulito que bate bate)
PIULO DE JANA BAU
( pirulito que já bateu)
QE GOIA DE IE È ELA
(quem gosta de mim é ela)
QE GOIA ELA SOU EU
(quem gosta dela sou eu) (G. - 7;0)
Em relação ao desenvolvimento da escrita pelas crianças na primeira fase da pré-escola (4 anos), nota-se, no decorrer do trabalho, que, geralmente no segundo semestre, elas já são capazes de, além de identificar e reconhecer os nomes de todos da classe, identificam também as letras de seu nome e dos colegas em outros materiais escritos, como livros, revistas, jornais, embalagens, letras de músicas, receitas etc. Começam a ensaiar uma escrita do nome em suas produções, no início em forma de garatujas, diferentes daquelas usadas para desenhar, como minhoquinhas, pontinhos, bolinhas. É possível perceber que no início algumas crianças “escrevem” em suas produções o seu nome ao lado da figura que fazem de si mesmos, usando, muitas vezes, a mesma cor que escolherão para nomear seus pertences.
Nessa mesma época, a maioria já usa pseudo-letras que vão se intensificando e dão lugar, então, às primeiras letras. De modo geral, usam a letra inicial de seu nome e a repetem para “completar” a escrita do mesmo. Posteriormente, vão acrescentando letras, até chegar à escrita de todas, ou quase todas as letras de seu nome, o que acontece mais no final do ano. Na segunda fase da pré-escola (5 anos), as crianças já conseguem escrever espontaneamente seu próprio nome e identificam os nomes dos colegas e da professora.
É interessante observar que, através desta exposição constante à escrita, as crianças, quando chegam à terceira fase da Pré-Escola (6 anos), estão mais interessadas em saber o que está escrito em um determinado material ou como se escreve uma determinada palavra. Fazem tentativas de escrever várias palavras, utilizando primeiramente as letras dos seus próprios nomes para nomear os objetos e não aceitam pseudo letras como resultado. Os alunos que ainda se encontram nesta fase são estimulados pelos próprios colegas, usando modelos, a tentarem escrever com as letras do alfabeto (de forma).
Os alunos são capazes de identificar nomes de objetos que aparecem com mais freqüência nas histórias ou exercícios propostos. Quando se trabalha com a escrita, por meio da leitura orofacial ou da memorização das palavras (como no jogo da memória), conseguem encontrar os pares.
Depois de, em média, dois anos de trabalho com a escrita, já começam a produzir pequenos relatos, como se pode observar no exemplo:
A MAMAGMA $ORO AO PAO E AFO
(a mamãe comprou copo prato e garfo ) (F. - 5;0)
No exemplo, a criança transpõe para a escrita informações já incorporadas, como o nome de sua mãe (Magna) e o símbolo do $, que ela usa antes da palavra comprou. A exploração do contexto visual é uma característica na escrita de crianças surdas, como aponta Cruz (op. cit.).
Além do trabalho com diferentes materiais escritos, como receitas, músicas, histórias infantis, gibis, etc., são acrescentadas a produção de escrita pelas crianças e a leitura.
Trabalho com Textos
Na terceira fase da pré-escola é dada muita ênfase à elaboração de textos, visando, principalmente, um contato mais estreito da criança com a escrita dentro de um contexto significativo. Inicialmente são produzidos pequenos textos de três ou quatro frases, escritas pelo professor, com base no relato da criança sobre fatos por ela presenciados, passeios, finais de semana, por exemplo. Aos poucos a quantidade de informação escrita vai sendo ampliada de acordo com o interesse e o desenvolvimento do grupo.
São feitos vários tipos de textos, como relatos, histórias criadas pelas próprias crianças ou de livros, receitas diversas, músicas, pesquisas, etc.
Os relatos baseiam-se em fatos ocorridos com as próprias crianças (por exemplo: relato de férias, finais de semana etc...) ou passeios feitos pelo grupo. Utilizando perguntas, a professora vai montando as estruturas frasais, escrevendo na lousa, e organizando tudo em forma de texto.
Esta escrita espontânea pode ser feita de duas formas :
- o professor organiza a idéia da criança em uma estrutura frasal e dá o modelo articulatório valendo-se de todas as pistas (auditiva , visual , tátil - cinestésica , gestual e alfabeto datilológico) para que a criança escreva, por exemplo:
EU FOINA FAIA DA VOVO
(Eu fui na fazenda da vovó)
EU FOINA IEA CO MO PAI
(Eu fui na piscina com meu pai) (K. - 6;0)
- a criança escreve livremente sem nenhuma interferência do adulto. Desta forma aparece mais claramente a transferência para o papel daquilo que lhe é mais significativo e as palavras com as quais mais intimamente se identificam. Exemplo:
O MERIE VAI FAIE CÉA CAHEUO MERIE
( O menino vai olha céu começou chuva menino) ( K. - 6;0)
Como se pode observar nos exemplos, com a ajuda do adulto dando várias pistas, percebemos que a produção das crianças revelam maior conhecimento da escrita e da estrutura da língua. Já na escrita elaborada individualmente, sem qualquer ajuda, percebemos um grau maior de dificuldade.
Quando as atividades são vivenciadas pelo grupo, o momento do relato é mais rico, pois cada criança contribui com informações e impressões pessoais. Em situações vivenciadas fora do ambiente escolar os relatos individuais são mais simples, sendo que o aluno necessita da interferência do adulto para torná-los mais ricos . Com o grupo que está na ultima fase da pré-escola (6 anos) o relato adquire maior riqueza de detalhes e com seqüência de fatos. No entanto, para transpor esses relatos para a escrita, ainda necessitam da ajuda direta do adulto para organizar a estrutura frasal.
Observa-se que, registrando o que a criança vivenciou e respeitando seu interesse, os textos carregam um maior significado para seus autores. Dessa forma, são fáceis de serem entendidos, possibilitando a ocorrência de uma " leitura" antecipada. As crianças começam a transferir o uso de palavras para outros contextos . Esse trabalho estimula a criança a fazer sua própria leitura, fazendo com que elas se sintam mais capazes.
Leitura
Na leitura, todas as palavras podem ser sinalizadas e podem também ser utilizados o alfabeto digital para artigos, nomes próprios, e para algumas preposições e advérbios . Algumas preposições têm seus próprios sinais (para , com, etc ...) e são reconhecidas pelas crianças na escrita (facilitando a sua utilização na fala). Nota-se que com isso elas apresentam maior facilidade para reconhecer frases e palavras isoladas do texto.
Um fato bastante comum no desenvolvimento da "leitura" é uma sensível melhora na articulação das palavras mesmo pelas crianças com dificuldades. Elas parecem prestar mais atenção na sua articulação e na do outro, o que resulta numa fala mais inteligível. O uso da leitura orofacial como pista na busca da relação fonema-grafema também foi observado por Cruz (op. cit.). Ainda segundo Cruz, à medida que confrontam suas escritas com as informações que o meio lhes proporciona, as crianças buscam uma adequação maior na relação escrita/sonoridade. Quando se nota tal preocupação nos alunos, procura-se fazer com que busquem a forma convencional dos vocábulos, como ilustra o exemplo abaixo.
O professor pergunta à classe:
- Como eu posso escrever a palavra " bola" ?
Se as crianças responderem com a letra "O", tenta-se fazê-las pensar sobre o que vem junto com a letra "O", e juntos conseguimos chegar à escrita convencional, dando a pista auditiva, da leitura orofacial e do alfabeto digital.
Este tipo de intervenção acarreta um envolvimento muito grande dos alunos, tornando-os mais atentos à relação fala x escrita, estimulando-os na busca da escrita convencional.
Nota-se também que nesse momento existe uma troca muito grande entre as crianças: aquela que percebe mais a relação fala x escrita acaba dando a pista para os colegas, fazendo com que as que não estão no mesmo nível sejam beneficiadas.
Embora a alfabetização formal se dê somente no Ensino Fundamental (primeiro grau), o trabalho tem início desde a primeira etapa da pré-escola com o objetivo de expor as crianças a uma escrita diversificada, envolvendo diferentes tipos de textos.
Procura-se usar estes textos nas mais variadas situações escolares e sociais, propiciando uma visão mais ampla da escrita: ela não se restringe somente ao ambiente escolar, passando a ter um significado mais amplo e dinâmico. A criança tem oportunidades de vivenciar o uso da escrita em diferentes contextos, percebendo sua utilização e significado para a vida.
Esta maneira de ver a alfabetização, em que a criança pode escrever de forma criativa e espontânea, reflete uma crença na necessidade da escola e do professor assumirem uma nova postura em relação a todo o processo.
Embora não seja objetivo que os alunos saiam alfabetizados da pré-escola, observa-se que muitos já começam a produzir seus primeiros textos, ainda que com a ajuda do professor, contribuindo para que a criança surda seja vista como escritor e leitor capaz de entender e se expressar.
Texto retirado do site : cid-4a8c7578bcfd1747.spaces.live.com/
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